No universo, existem paradoxos, axiomas e dilemas. Mas como eu os entendo? Bom, para começar, a coisas que independem do meu entendimento. Elas são o que são, isso são axiomas. Paradoxos são axiomas mas sem sentido ontológico. Por exemplo, a eternidade, tudo saiu dela, mas ela não saiu de lugar nenhum senão dela mesma. Como entender que tudo que existe Não teve causa? Como entender a natureza entrópica do tempo? Não há resposta, é um paradoxo, e devemos apenas aceitar que existimos.
Há o axioma da existência do universo, há o paradoxo sobre seu funcionamento, mas há o dilema que é a natureza transcendental das particularidades do Uno eterno.
Mas a dois dilemas que parecem insolúveis, eu disse “parecem”devido a minha incapacidade intelectual que me limita e muito. São eles “EXISTE UMA CONSCIÊNCIA SUPREMA?” e “a alma é eterna?”.
O pleonasmo eternidade infinita, em si, pode ser chamado de Ente Supremo. É ente porque a eternidade representa um axioma, algo existente, mas que não é um ente particular comum, mas sim O Ente Supremo. Mas esse Ente Supremo significa uma consciência eterna, que se lembra e conjectura? Acho que esse dilema não pode ser facilmente respondida.
Infelizmente, a inúmeras respostas ilusoriamente falsas por parte de materialistas que em seu apego a luta contra a suposta superstição a Deus, dizem sem maiores delongas que de maneira nenhuma pode existir uma consciência suprema.
Afora esses, há a respostas de extremistas religiosos que afirmam a existência da consciência suprema, porém não calçado na lógica, mas em crendices dogmáticas que lhes ajudam a aceitar a realidade não-transcendente contra a inquietação filosófica.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
O UNO E AS PARTES
Os filósofos reconhecem o animismo como lei da existência. Mas o animismo é fruto de algo maior, o infinito. Isso se explica pois se o animismo é regido pela lei de causa-efeito e duração das coisas na linha de tempo irreversível, a causa da causa de tudo só pode ser o infinito. O animismo que é o movimento das coisas do mundo é o conceito do próprio existir, o exilir do infinito Uno, pois o infinito é unico. O existir é o múltiplo e de natureza inverso ao Uno,s eu Pai. Mas o Uno a razão do múltiplo existir, então que paradoxo é esse de um ser de essência contraria a outro ser poder ser sua causa dess ser? pois não é a própria lei da lógica que algo não pode ser e não ser? Esse é o paradoxo misterioso insolúvel que nos leva a aceitar que a existência é apartir do Uno, a nossa origem e causa. Não podemos entende-lo e o próprio anímico, o existir, nossas noções de tempo já é uma forma de profanar a essência daquilo que não pode ser entendido, pois somente não entendendo é a explicação de como o não Ser gera o Ser..
Os filósofos sabem que o infinito não se pode perguntar. Então não é objeto de conhecimento. O que podemos saber é que no animismo, o existir é eterno com o Uno. O existir por sua naturza possui duração temporal. Está sempre se transformando, ele é por um tempo e depois não é mais senão outro ser. Isso é a natureza do múltiplo do existir, pois as coisas nunca são as mesmas com o passar da linha do tempo.
Os filósofos então querem encontrar as coisas que não mudam, aquilo que dura fora do tempo e que sustena a razão do existir. Descobriram uma coisa que não muda com o tempo que é a própria noção de tempo. O tempo é uma idéia que não muda, pois o tempo vai sempre existir. Logo, é uma idéia que se pode alicerçar a razão. As verdades aritméticas são outros exemplos de verdades que permanecem, verdades eternas como 2+2=4.
Os filósofos no exercício de encontrar aquilo que permanece, descobriram que forma e matéria são eternos junto com o Uno. O fruto da experiência da sensação, a observação do existir/animismo é apenas perceber o movimento e duração das formas até se transmutarem a outras formas. Então a observação nada mais é que contemplar as possibilidades de combinações infinitas de formas finitas em dimensões infinitas.
Sabem os filósofos que a razão do movimento não é somente a onda de energia que passa pelos corpos, mas a própria duração da dureza dos corpos que afetam outros corpos através da energia da causalidade, os movendo. Mas os filósofos perguntam: Que corpos agem internamente para que os corpos duros temporalmente possuam duração? Ora, contemplaram a multiplicidade e as formas e o próprio tempo são eternas com o Uno durável para sempre. Mas as coisas duráveis temporalmente para possuírem alguma duração, devem ter um elemento primordial durável eternamente, pois senão, como duraria algum tempo alguma coisa formada por coisas que também não tem duração? Tudo poderia ser o nada enfim, mas não é isso que acontece, porque há algo, o existir. O homem não pode negar sua consciência que sente a existência, pois precisa da consciência para se negar. Logo, é impossível de negar por que é algo logicamente contraditório.
Os elementos eternamente duráveis são os átomos que são partículas do animismo que se combinam em infinitas possibilidadas a fazer a forma das coisas duráveis temporalmente que permanecem um tempo, que é natureza do animismo. Mas o durável num mundo que sempre muda existe somente na abstração da consciência que descobre aquilo que não muda num mundo que muda. Esse é a razão para alicerçarmos o conhecimento.
Mas tudo aquilo que não muda, que é durável para sempre por sua natureza imutável é mais próximo da idéia de infinito qué a natureza perfeita e a noção do próprio Divino. A idéia de átomo por ser durável também é inconcebível como o infinito. Pois a descoberta durável infinita do átomo se dá da divisão infinitas do espaço, chegando a conclusão de que o átomo é indivizível porque não se pode dividir o infinito. Logo, são as partículas duráves infinitamente que sustentam a natureza das coisas duráveis tempotalmente, que é o nosso existir/animosmo.
Os cientistas filósofos estão preocupados com a verdade do universo, com a alma que transcende no infinito divino inundando-os de felicidade e do verdadeiro amor expressado pelas religiões. O infinito que tudo move não é compreendido mas é a razão de tudo. O infinoto é o espírito que fecunda a matéria a transmutar suas formas no tempo, gerando vida transcendente, conhecimento a consciência, numa investigação eterna do oculto, pois sempre terá uma forma anterior a outra forma que o move indo ao infinito. O conhecimento dos desdobramentos das pares do Uno um influenciando o outro se que um tenha pleno conheciemento um do outro, e que tudo que se conhece se’ra sempre uma parte explicada por outra parte que poderá ser descoberta, é a natureza do tempo das coisas, que se desvela a consciência, mas por ser somente parte, também é uma velação da totalidade, num eterno mistério, nosso Pai.
Os filósofos sabem que o infinito não se pode perguntar. Então não é objeto de conhecimento. O que podemos saber é que no animismo, o existir é eterno com o Uno. O existir por sua naturza possui duração temporal. Está sempre se transformando, ele é por um tempo e depois não é mais senão outro ser. Isso é a natureza do múltiplo do existir, pois as coisas nunca são as mesmas com o passar da linha do tempo.
Os filósofos então querem encontrar as coisas que não mudam, aquilo que dura fora do tempo e que sustena a razão do existir. Descobriram uma coisa que não muda com o tempo que é a própria noção de tempo. O tempo é uma idéia que não muda, pois o tempo vai sempre existir. Logo, é uma idéia que se pode alicerçar a razão. As verdades aritméticas são outros exemplos de verdades que permanecem, verdades eternas como 2+2=4.
Os filósofos no exercício de encontrar aquilo que permanece, descobriram que forma e matéria são eternos junto com o Uno. O fruto da experiência da sensação, a observação do existir/animismo é apenas perceber o movimento e duração das formas até se transmutarem a outras formas. Então a observação nada mais é que contemplar as possibilidades de combinações infinitas de formas finitas em dimensões infinitas.
Sabem os filósofos que a razão do movimento não é somente a onda de energia que passa pelos corpos, mas a própria duração da dureza dos corpos que afetam outros corpos através da energia da causalidade, os movendo. Mas os filósofos perguntam: Que corpos agem internamente para que os corpos duros temporalmente possuam duração? Ora, contemplaram a multiplicidade e as formas e o próprio tempo são eternas com o Uno durável para sempre. Mas as coisas duráveis temporalmente para possuírem alguma duração, devem ter um elemento primordial durável eternamente, pois senão, como duraria algum tempo alguma coisa formada por coisas que também não tem duração? Tudo poderia ser o nada enfim, mas não é isso que acontece, porque há algo, o existir. O homem não pode negar sua consciência que sente a existência, pois precisa da consciência para se negar. Logo, é impossível de negar por que é algo logicamente contraditório.
Os elementos eternamente duráveis são os átomos que são partículas do animismo que se combinam em infinitas possibilidadas a fazer a forma das coisas duráveis temporalmente que permanecem um tempo, que é natureza do animismo. Mas o durável num mundo que sempre muda existe somente na abstração da consciência que descobre aquilo que não muda num mundo que muda. Esse é a razão para alicerçarmos o conhecimento.
Mas tudo aquilo que não muda, que é durável para sempre por sua natureza imutável é mais próximo da idéia de infinito qué a natureza perfeita e a noção do próprio Divino. A idéia de átomo por ser durável também é inconcebível como o infinito. Pois a descoberta durável infinita do átomo se dá da divisão infinitas do espaço, chegando a conclusão de que o átomo é indivizível porque não se pode dividir o infinito. Logo, são as partículas duráves infinitamente que sustentam a natureza das coisas duráveis tempotalmente, que é o nosso existir/animosmo.
Os cientistas filósofos estão preocupados com a verdade do universo, com a alma que transcende no infinito divino inundando-os de felicidade e do verdadeiro amor expressado pelas religiões. O infinito que tudo move não é compreendido mas é a razão de tudo. O infinoto é o espírito que fecunda a matéria a transmutar suas formas no tempo, gerando vida transcendente, conhecimento a consciência, numa investigação eterna do oculto, pois sempre terá uma forma anterior a outra forma que o move indo ao infinito. O conhecimento dos desdobramentos das pares do Uno um influenciando o outro se que um tenha pleno conheciemento um do outro, e que tudo que se conhece se’ra sempre uma parte explicada por outra parte que poderá ser descoberta, é a natureza do tempo das coisas, que se desvela a consciência, mas por ser somente parte, também é uma velação da totalidade, num eterno mistério, nosso Pai.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A CRISE NÃO EXISTE!
Vou lhes contar uma estória muito interessante que ouvi na Bandnews FM contada por SAlomão S.:Numa área rural de um lugarejo deserto, havia um homem que ganhava a vida vendendo cachorro-quente na beira da estrada. Este homem não lia jornais, não tinha rádio nem televisão, tampouco revistas, nem computador com internet.Ele simplesmente comprava pães, salchichas, e todo o material para fazer e vender cachorro-quentes, tudo da melhor qualidade. E vendia o cachorro-quente na beira da estrada, fazia propaganda com cartazes chamativos dizendo ser um ótimo lanche, etc.Com isso, conseguia viver e até formou o filho na faculdade de economia, pois com o que ganhava dava para pagar a faculdade do filho.Após se formar, o filho retornou ao pai e disse:
- Pai, há uma crise econômica violenta lá fora, o senhor tem que conter os gastos! Caso contrário será muito ruim!
Acreditando nas palavras do filho, pois o mesmo havia se formado em economia, o bom homem passou a comprar pães mais baratos e de qualidade inferior, assim como salshichas inferiores e retirou as propagandas da beira da estrada, com medo de assaltos.Desta forma, diminuiu o custo. Porém já não vendia tão bem como antes. As vendas foram diminuindo, se escasseando até que um dia ele não vendia mais nada e teve que abandonar o negócio.
Neste dia o homem comentou com um amigo: meu filho estava certo! Veio mesmo uma crise e agora não vendo mais nenhum cachorro-quente! Valeu a pena pagar um curso de economia para o garoto!
ENTÃO AMIGOS, A CRISE SE MANIFESTA MUITO MAIS NAS CABEÇAS DAS PESSOAS DO QUE NO MUNDO REAL. HÁ QUE SE MUDAR A MENTALIDADE. APROVEITE A CRISE PARA GANHAR!
(texto de um conhecido)
- Pai, há uma crise econômica violenta lá fora, o senhor tem que conter os gastos! Caso contrário será muito ruim!
Acreditando nas palavras do filho, pois o mesmo havia se formado em economia, o bom homem passou a comprar pães mais baratos e de qualidade inferior, assim como salshichas inferiores e retirou as propagandas da beira da estrada, com medo de assaltos.Desta forma, diminuiu o custo. Porém já não vendia tão bem como antes. As vendas foram diminuindo, se escasseando até que um dia ele não vendia mais nada e teve que abandonar o negócio.
Neste dia o homem comentou com um amigo: meu filho estava certo! Veio mesmo uma crise e agora não vendo mais nenhum cachorro-quente! Valeu a pena pagar um curso de economia para o garoto!
ENTÃO AMIGOS, A CRISE SE MANIFESTA MUITO MAIS NAS CABEÇAS DAS PESSOAS DO QUE NO MUNDO REAL. HÁ QUE SE MUDAR A MENTALIDADE. APROVEITE A CRISE PARA GANHAR!
(texto de um conhecido)
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
A CRISE DA ECONOMIA AMERICANA (Explicada de forma didática)
Paul comprou um apartamento, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares, financiado em 30 anos. Em 2006 o apartamento do Paul passou a valer 1,1 milhão de dólares. Aí, um banco perguntou para o Paul se ele não queria uma grana emprestada, algo como 800.000 dólares, dando seu apartamento como garantia. Ele aceitou o empréstimo, fez uma nova hipoteca e pegou os 800.000 dólares.
Com os 800.000 dólares, Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar, comprou três casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares, que Paul recebeu do banco, ele comprou carro novo (alemão) para ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou TV de plasma de 63 polegadas, notebooks, cuecas e tudo mais. Tudo financiado, tudo a crédito. A esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.
Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que o Paul tinha dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham mais liquidez.
O negócio era re-financiar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas e revender com lucro. Fácil! Parecia fácil. Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. As taxas que o Paul pagava começaram a subir (as taxas eram pós-fixadas) e Paul percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre.
Milhões tiveram a mesma idéia do Paul. Tinha casa para vender como nunca.
Paul foi agüentando as prestações da sua casa re-financiada, mais as das três casas que ele comprou, como milhares de compatriotas, para revender, mais as prestações dos carros, das cuecas, dos notebooks, da TV de plasma e do cartão de crédito.
Aí as casas que o Paul comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Paul achava que já teria revendido as três casas mas, ou não havia compradores ou os que havia só pagariam um preço muito menor que o Paul havia pago. Paul se danou.. Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das três casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhares de especuladores iguais a Paul.
Paul optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Paul entregou aos bancos as três casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Paul quebrou. Ele e sua família pararam de consumir...
Milhares de Paul’s deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseados nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Paul’s em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos Paul’s esses títulos começaram a valer pó.
Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos.
Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel... Preço que despencou. Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia compradores.
Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos milhões de Paul’s atingiu fortemente os bancos americanos que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. Acabou.
Com a inadimplência dos milhões de Paul’s, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Os Paul’s pararam de consumir porque não tinham crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado.
O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão e sentimento de medo, e medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.
O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimo interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez. O governo Bush lançou um plano de ajuda para a economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo, porém essas ações levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e, até agora não foi possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão.
O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até que na semana passada o impensável aconteceu. O pior pesadelo para uma economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente.
No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan por dois dólares por ação. Há um ano elas valiam 160 dólares. Durante esta semana dezenas de boatos voltaram a acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers, um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que nos espera na próxima segunda-feira.
O que começou com o Paul hoje afeta o mundo inteiro. A coisa pode estar apenas começando. Só o tempo dirá.
Dia 15 de Setembro de 2008, o Lehman Brothers pediu falência, desempregando mais de 26 mil pessoas e provocando uma queda de mais de 500 (quinhentos ) pontos no Índice Dow Jones, que mede o valor ponderado das ações das 30 maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de New York - a maior queda em um único dia, desde a quebra de 1929.
O dia 15 de setembro, certamente, será lembrado para sempre na historia do capitalismo.
OBS.: Os personagens aqui descritos são fictícios e qualquer semelhança com alguém conhecido é mera coincidência.
(recebi esse texto por email, autor anônimo)
Com os 800.000 dólares, Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar, comprou três casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares, que Paul recebeu do banco, ele comprou carro novo (alemão) para ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou TV de plasma de 63 polegadas, notebooks, cuecas e tudo mais. Tudo financiado, tudo a crédito. A esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.
Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que o Paul tinha dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham mais liquidez.
O negócio era re-financiar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas e revender com lucro. Fácil! Parecia fácil. Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. As taxas que o Paul pagava começaram a subir (as taxas eram pós-fixadas) e Paul percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre.
Milhões tiveram a mesma idéia do Paul. Tinha casa para vender como nunca.
Paul foi agüentando as prestações da sua casa re-financiada, mais as das três casas que ele comprou, como milhares de compatriotas, para revender, mais as prestações dos carros, das cuecas, dos notebooks, da TV de plasma e do cartão de crédito.
Aí as casas que o Paul comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Paul achava que já teria revendido as três casas mas, ou não havia compradores ou os que havia só pagariam um preço muito menor que o Paul havia pago. Paul se danou.. Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das três casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhares de especuladores iguais a Paul.
Paul optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Paul entregou aos bancos as três casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Paul quebrou. Ele e sua família pararam de consumir...
Milhares de Paul’s deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseados nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Paul’s em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos Paul’s esses títulos começaram a valer pó.
Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos.
Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel... Preço que despencou. Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia compradores.
Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos milhões de Paul’s atingiu fortemente os bancos americanos que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. Acabou.
Com a inadimplência dos milhões de Paul’s, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Os Paul’s pararam de consumir porque não tinham crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado.
O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão e sentimento de medo, e medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.
O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimo interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez. O governo Bush lançou um plano de ajuda para a economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo, porém essas ações levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e, até agora não foi possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão.
O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até que na semana passada o impensável aconteceu. O pior pesadelo para uma economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente.
No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan por dois dólares por ação. Há um ano elas valiam 160 dólares. Durante esta semana dezenas de boatos voltaram a acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers, um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que nos espera na próxima segunda-feira.
O que começou com o Paul hoje afeta o mundo inteiro. A coisa pode estar apenas começando. Só o tempo dirá.
Dia 15 de Setembro de 2008, o Lehman Brothers pediu falência, desempregando mais de 26 mil pessoas e provocando uma queda de mais de 500 (quinhentos ) pontos no Índice Dow Jones, que mede o valor ponderado das ações das 30 maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de New York - a maior queda em um único dia, desde a quebra de 1929.
O dia 15 de setembro, certamente, será lembrado para sempre na historia do capitalismo.
OBS.: Os personagens aqui descritos são fictícios e qualquer semelhança com alguém conhecido é mera coincidência.
(recebi esse texto por email, autor anônimo)
terça-feira, 19 de agosto de 2008
constantes econômicas
Nas décadas passadas, sob os grandes planos econômicos dos grandes investimentos, tanto dos grandes investidores e planos governamentais, dependiam do poder de resposta economico-social, como por exemplo, o tempo de efeito de um aumento de juros. Hoje, a rapidez nas transações comerciais é de uma rapidez nunca vista antes. Pagamentos são feitos por cartões de crédito, caixas eletronicas instaladas em todos os lugares, transações feitas por internet e poupando muito tempo gasto com telefonemas e cartas. Então hoje, quando o governo Lula, por exemplo, diz que a taxa de juros aumentará 1%, temos que ter a priori que, a economia responderá quase que imediatamente.
Entender o mundo hoje conferme as teorias de 50 a 15 anos atrás não cabe mais no entendimento do comportamento da sociedade de hoje.
Estive conversando com alguns amigos sobre o grau de devastação econômica e social causado por uma guerra civil, como no Afeganistãoou Angola, ou uma invasão, no caso da guerra do golfo Iraque, em 1990.Segundo alguns cálculos, através do capitalismo e todas as suas deficiências sociais, um país como Angola, já pacificado, pode se reconstruir, bem como se tornar potencialmente econômico em menos de 5 anos.
Se fala muito mal dos bancos hoje, principalmente os mal informados sobre ele. Na minha opiniao, se deveria criticar a postura que alguns bancos tomam, e nao criticar sua existencia.Um banco eh muito importante a fluidez do dinheiro, a captacao de recursos para se investir em outro lugar, na seguranca das riquezas e o acesso ao capital produtivo em areas remotas.Na verdade, como disse antes, deve-se criticar a funcao social de um banco.
O BNDS, a caixa economica, o banco do Brasil sao bancos publicos que captam recursos para Estado, que financia os esportes, casas populares, pesquisas e muito mais.Foi um erro a privtizacao do banestado. O dinheiro que circula por ai, para tomar um sorvete, abastecer o carro, tirar xerox etc eh o que socializou as riquezas.antigamente, o dinheio nao circulava, e as pesosas tinham que fazer escambo com os produtos in natur, muito mais dificil de fazer.Hoje, o dinheiro esta nas maos dos pobres. os grandes capitalistas pouco mexem com o dinheiro, negociando mais em comodities e em titulos. Quem trabalha com o dinheiro eh o povao. Se nao houvesse o dinheiro, o povao teria muito mais dificuldade de produzir riquezas.
O probema no mundo nao eh o dinheiro, a producao e o trabalho, mas eh sempre o mal uso que se faz deles.
Entender o mundo hoje conferme as teorias de 50 a 15 anos atrás não cabe mais no entendimento do comportamento da sociedade de hoje.
Estive conversando com alguns amigos sobre o grau de devastação econômica e social causado por uma guerra civil, como no Afeganistãoou Angola, ou uma invasão, no caso da guerra do golfo Iraque, em 1990.Segundo alguns cálculos, através do capitalismo e todas as suas deficiências sociais, um país como Angola, já pacificado, pode se reconstruir, bem como se tornar potencialmente econômico em menos de 5 anos.
Se fala muito mal dos bancos hoje, principalmente os mal informados sobre ele. Na minha opiniao, se deveria criticar a postura que alguns bancos tomam, e nao criticar sua existencia.Um banco eh muito importante a fluidez do dinheiro, a captacao de recursos para se investir em outro lugar, na seguranca das riquezas e o acesso ao capital produtivo em areas remotas.Na verdade, como disse antes, deve-se criticar a funcao social de um banco.
O BNDS, a caixa economica, o banco do Brasil sao bancos publicos que captam recursos para Estado, que financia os esportes, casas populares, pesquisas e muito mais.Foi um erro a privtizacao do banestado. O dinheiro que circula por ai, para tomar um sorvete, abastecer o carro, tirar xerox etc eh o que socializou as riquezas.antigamente, o dinheio nao circulava, e as pesosas tinham que fazer escambo com os produtos in natur, muito mais dificil de fazer.Hoje, o dinheiro esta nas maos dos pobres. os grandes capitalistas pouco mexem com o dinheiro, negociando mais em comodities e em titulos. Quem trabalha com o dinheiro eh o povao. Se nao houvesse o dinheiro, o povao teria muito mais dificuldade de produzir riquezas.
O probema no mundo nao eh o dinheiro, a producao e o trabalho, mas eh sempre o mal uso que se faz deles.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
O problema da entropia do universo(versão simplificada)
Resolvi falar sobre o problema da entropia do universo de forma mais resumida, por que noto que há grande dificuldade do público leigo em entender esse axioma filosófico. Mas advirto que, a compreensão desse problema, nos destroi toda a nossa arrogãncia de pensar saber que entendemos de alguma coisa, senão apenas termos a certeza que o universo existe, piois nós de alguma forma somos parte dele, e não podemos negar isso, pq precisamos de nossa consciencia para nos negar, e logo, nós existimos.
Espero que gostem, desfrutem e se aprofundem no maior dos paradoxos da existência
A entropoia é um conceito da termodinâmica Newton, que estuda a natureza do movimentos dos corpos, qual é a essência e alma da física. Os matemáticos e físicos gregos já possuiam esse conceito devido a observação da natureza, qual Aristóteles chamava "causa" e "potência".
Mas Aristóteles já dizia que é impossível chegar na primeira causa de tudo, pois se chegarmos, sempre havieria algo anterior a este, e assim por diante ao infinito.
Desse conceito ele denomina o "motor imóvel" que tudo move sem ser movido, qual este tem que estar fora do tempo e do espaço, sem consciência de nós e nós dele.
O problema da entropia do universo é relacionado ao problema do motor imóvel. Ora, comos e explica o início do movimento no universo? lógicamente, não há resposta empírica, senão a pura intuição de que as coisas são como são.
O conceito de as coisas serem como são, se fundamenta a noção Aristotélica de que as leis do céu são perfeitas e imutáveis, e que a transformação e a causalidade acontecem somente na Terra.
A Segunda Lei da termodinâmica é a lei da entropia diz que toda a energia empregada em um corpo, realizando trabalho, nunca aumenta, mas sempre diminui. Por exemplo, uma bateria carregada. Para ela realizar trabalho com a energia potencial de seu polo negatívo carregado, a corrente elétrica tem que percorrer até o ponto do pólo positivo. Essa transferencia tem o potencial de realizar um trabalho. Logo, a fechar o sistema, o pólo negativo tende a se esgotar e o positivo a se saturar, entrando em "alta entropia".Logo, para Newton, para haver qualquer movimento, a entropia tem que existir.
O problema da entropia do universo é resumido em:
Se o universo é eterno, ele se movimento desde sempre, e nunca está em entropia.
Logo, o movimento do cósmos não é aquilo que pensamos que é, e por isso, um problema da entropia.
Imaginar a energia do universo qual nós fazemos parte, qual nunca se esgota, é o mesmo que imaginar-me dando duas voltas ao mundo correndo, com uma mochila de pedras nas costas, sem parar, sem comida e sem água, e no final não estar nem um pouco cansado e com energia para dar mais duas voltas ao mundo e denovo e denovo eternamente.
O problema da entropia do universo é algo paradoxal.
Espero que gostem, desfrutem e se aprofundem no maior dos paradoxos da existência
A entropoia é um conceito da termodinâmica Newton, que estuda a natureza do movimentos dos corpos, qual é a essência e alma da física. Os matemáticos e físicos gregos já possuiam esse conceito devido a observação da natureza, qual Aristóteles chamava "causa" e "potência".
Mas Aristóteles já dizia que é impossível chegar na primeira causa de tudo, pois se chegarmos, sempre havieria algo anterior a este, e assim por diante ao infinito.
Desse conceito ele denomina o "motor imóvel" que tudo move sem ser movido, qual este tem que estar fora do tempo e do espaço, sem consciência de nós e nós dele.
O problema da entropia do universo é relacionado ao problema do motor imóvel. Ora, comos e explica o início do movimento no universo? lógicamente, não há resposta empírica, senão a pura intuição de que as coisas são como são.
O conceito de as coisas serem como são, se fundamenta a noção Aristotélica de que as leis do céu são perfeitas e imutáveis, e que a transformação e a causalidade acontecem somente na Terra.
A Segunda Lei da termodinâmica é a lei da entropia diz que toda a energia empregada em um corpo, realizando trabalho, nunca aumenta, mas sempre diminui. Por exemplo, uma bateria carregada. Para ela realizar trabalho com a energia potencial de seu polo negatívo carregado, a corrente elétrica tem que percorrer até o ponto do pólo positivo. Essa transferencia tem o potencial de realizar um trabalho. Logo, a fechar o sistema, o pólo negativo tende a se esgotar e o positivo a se saturar, entrando em "alta entropia".Logo, para Newton, para haver qualquer movimento, a entropia tem que existir.
O problema da entropia do universo é resumido em:
Se o universo é eterno, ele se movimento desde sempre, e nunca está em entropia.
Logo, o movimento do cósmos não é aquilo que pensamos que é, e por isso, um problema da entropia.
Imaginar a energia do universo qual nós fazemos parte, qual nunca se esgota, é o mesmo que imaginar-me dando duas voltas ao mundo correndo, com uma mochila de pedras nas costas, sem parar, sem comida e sem água, e no final não estar nem um pouco cansado e com energia para dar mais duas voltas ao mundo e denovo e denovo eternamente.
O problema da entropia do universo é algo paradoxal.
quarta-feira, 26 de março de 2008
A IMORTALIDADE D'ALMA: HUBERTO ROHDEN E SÓCRATES
CONHECE-TE A TI PRÓPRIO E SERÁS IMORTAL ...
“Alguns séculos antes de Cristo, vivia em Atenas, o grande filósofo Sócrates.
A sua filosofia não era uma teoria especulativa, mas a própria vida que ele vivia.
Aos setenta e tantos anos foi Sócrates condenado à morte, embora inocente.
Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos e discípulos moviam céus e terra para o preservar da morte.
O filósofo, porém não moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqüilidade e paz de espírito aguardou o dia em que ia beber o veneno mortífero.
Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde daquela época já existia essa prática...), que abriu a porta da prisão.
Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates, entrou na cadeia e disse ao mestre:
- Foge depressa, Sócrates!
- Fugir, por que? - perguntou o preso.
- Ora, não sabes que amanhã te vão matar?
- Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar!
- Sim, amanhã terás de beber a taça de cicuta mortal - insistiu Críton.
- Vamos, mestre, foge depressa para escapares à morte!
- Meu caro amigo Críton - respondeu o condenado - que mau filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim ...
Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:
- Críton, achas que isto aqui é Sócrates?
E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou:
- Achas que isto aqui é Sócrates? ... Pois é isto que eles vão matar, este invólucro material; mas não a mim. EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates! ...
E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre.
No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços:
- Sócrates, onde queres que te enterremos?
Ao que o filósofo, semiconsciente, murmurou:
- Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates ... Quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiserdes. Não sou eu... EU SOU MINHA ALMA...
E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da FELICIDADE, que nem a morte lhe pôde roubar.
CONHECIA-SE A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU DIVINO. ETERNO. IMORTAL..."
Assim somos todos nós seres IMORTAIS, pois somos
ALMA,
LUZ,
DIVINOS,
ETERNOS...
Nós só morremos, quando somos simplesmente ESQUECIDOS...
“Alguns séculos antes de Cristo, vivia em Atenas, o grande filósofo Sócrates.
A sua filosofia não era uma teoria especulativa, mas a própria vida que ele vivia.
Aos setenta e tantos anos foi Sócrates condenado à morte, embora inocente.
Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos e discípulos moviam céus e terra para o preservar da morte.
O filósofo, porém não moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqüilidade e paz de espírito aguardou o dia em que ia beber o veneno mortífero.
Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde daquela época já existia essa prática...), que abriu a porta da prisão.
Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates, entrou na cadeia e disse ao mestre:
- Foge depressa, Sócrates!
- Fugir, por que? - perguntou o preso.
- Ora, não sabes que amanhã te vão matar?
- Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar!
- Sim, amanhã terás de beber a taça de cicuta mortal - insistiu Críton.
- Vamos, mestre, foge depressa para escapares à morte!
- Meu caro amigo Críton - respondeu o condenado - que mau filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim ...
Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:
- Críton, achas que isto aqui é Sócrates?
E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou:
- Achas que isto aqui é Sócrates? ... Pois é isto que eles vão matar, este invólucro material; mas não a mim. EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates! ...
E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre.
No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços:
- Sócrates, onde queres que te enterremos?
Ao que o filósofo, semiconsciente, murmurou:
- Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates ... Quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiserdes. Não sou eu... EU SOU MINHA ALMA...
E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da FELICIDADE, que nem a morte lhe pôde roubar.
CONHECIA-SE A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU DIVINO. ETERNO. IMORTAL..."
Assim somos todos nós seres IMORTAIS, pois somos
ALMA,
LUZ,
DIVINOS,
ETERNOS...
Nós só morremos, quando somos simplesmente ESQUECIDOS...
sábado, 15 de março de 2008
A Praxeologia de Mises
A Praxeologia de Mises
"Estatística e história são inúteis na economia a menos que acompanhadas por um entendimento dedutivo básico dos fatos." (Henry Hazlitt)
Um dos maiores economistas de todos os tempos foi, sem dúvida, Ludwig Von Mises.
Sua contribuição teórica foi fantástica, e seu clássico de quase mil páginas, Human Action, é inquestionavelmente uma das obras-primas em economia. Mises revolucionou a ciência econômica com seu foco na praxeologia, ou a teoria geral da ação humana. A seguir, pretendo fazer um breve resumo do que isso significa.
Antes, porém, é importante frisar que o próprio Mises reconhece não existir uma teoria econômica perfeita. Não existe perfeição quando se trata do conhecimento humano. A onisciência é negada aos humanos. A ciência não garante uma certeza final e absoluta. Ela fornece bases sólidas dentro dos limites de nossas habilidades mentais, mas a busca pelo conhecimento é um progresso contínuo e infinito.
Dito isto, podemos avançar um pouco na praxeologia de Mises. O homem é um ser de ação, que escolhe, determina e tenta alcançar uma finalidade. A ação humana significa o emprego de meios para a obtenção de certos fins. Sempre que as condições para a interferência humana estiverem presentes, o homem estará agindo, pois a inação, neste caso, também é uma escolha. Agir não é somente fazer algo, mas também se omitir quando algo era possível de ser feito. A ação pressupõe desconforto, a tentativa de migrar de uma situação menos satisfatória para outra mais satisfatória, segundo uma avaliação subjetiva do agente.
Com isso em mente, podemos passar à importante distinção que Mises faz entre os dois grandes campos das ciências da ação humana: a praxeologia e a história. A história, segundo Mises, é uma coleção e arranjo sistemático de todos os dados de experiências que dizem respeito à ação humana.
O foco é o passado, e ela não pode nos ensinar aquilo que seria válido para todas as ações humanas, ou seja, para o futuro também. Não há um laboratório para experimentos da ação humana. A experiência histórica é uma coletânea de fenômenos complexos, e não nos fornece fatos no mesmo sentido em que a ciência natural faz. A informação contida na experiência histórica não pode, conforme diz Mises, ser usada para a construção de teorias e previsões do futuro. Todos os atos históricos estão sujeitos a várias interpretações diferentes. Portanto, Mises afirma que não há meios de se estabelecer uma teoria a posteriori da conduta humana e dos eventos sociais.
Faz-se necessário o uso de uma teoria previamente desenvolvida que explique e interprete os fenômenos históricos. As interpretações das experiências não devem ficar sujeitas às explicações arbitrárias. Eis a relevância da praxeologia, uma ciência teórica, e não histórica. Suas proposições não são derivadas da experiência, mas, como ocorre na matemática, são obtidas a priori, com base em axiomas. Axiomas são auto-evidências perceptuais. Segundo Ayn Rand, "um axioma é uma proposição que derrota seus oponentes pelo fato de que eles têm de aceitá-la no processo de tentar negá-la". Um exemplo clássico seria tentar negar a existência da consciência, sendo que é preciso aceitá-la para tanto. As proposições obtidas a priori não são afirmações sujeitas à verificação ou falsificação no campo da experiência, mas sim logicamente necessárias para a compreensão dos fatos históricos. Sem esta lógica teórica, o curso dos eventos não passaria de algo caótico, sem sentido.
Essa lógica apriorística não lida com o problema de como a consciência ou a razão surgiram nos homens através da evolução. Ela lida com o caráter essencial e necessário da estrutura lógica da mente humana. A mente dos homens não é uma tabula rasa onde eventos externos escrevem a própria história.
Ela está equipada com ferramentas que permitem a percepção da realidade. Tais ferramentas foram adquiridas no decorrer da evolução de nossa espécie. Mas, segundo Mises, elas são logicamente anteriores a qualquer experiência. A idéia de que A pode ser ao mesmo tempo não-A seria simplesmente inconcebível e absurda para uma mente humana, assim como seria igualmente ilógico preferir A a B ao mesmo tempo que B a A. A lógica não permite tais contradições.
Para Mises, não há como compreender a realidade da ação humana sem uma teoria, uma ciência apriorística da ação humana. O ponto de partida da praxeologia não é a escolha de axiomas e uma decisão sobre os métodos de procedimento, mas uma reflexão sobre a essência da ação. Os métodos das ciências naturais, portanto, não são apropriados para o estudo da praxeologia, economia e história. A verdade é que a experiência de um fenômeno complexo como a ação humana pode sempre ser interpretada por várias teorias distintas. Se esta interpretação pode ser considerada satisfatória ou não, depende da apreciação da teoria em questão, estabelecida anteriormente através do processo racional aprioriístico. A história em si não pode nos ensinar uma regra geral, um princípio geral. Não há como extrair da história uma teoria posterior ou um teorema sobre a conduta humana. Mises acredita que os dados históricos seriam apenas o acúmulo de ocorrências desconexas e confusas se não pudessem ser arranjados e interpretados pelo conhecimento praxeológico.
Tal teoria terá profundos impactos no estudo da economia. Murray Rothbard, discípulo de Mises, conclui, por exemplo, que as estatísticas sozinhas não podem provar nada, pois refletem a operação de inúmeras forças causais. Para ele, o único teste de uma teoria são os acertos das premissas e uma cadeia lógica de raciocínio. Como dizia Roberto Campos, "as estatísticas são como o biquíni: o que revelam é interessante, mas o que ocultam é essencial". A estatística pode ser a arte de torturar os números até que eles confessem o que se deseja.
Sem uma teoria lógica decente, pode-se confundir muitas vezes a correlação com a causalidade. Um observador poderia concluir que médicos causam doenças, pois onde há mais doenças costuma haver mais médicos. Nas questões da ação humana, os problemas são ainda maiores. Pelo grau de complexidade dos eventos sociais e econômicos, muitas conclusões erradas podem surgir pela falta de capacidade de uma compreensão lógica da ligação entre os fatos. Uma medida econômica hoje pode surtir efeito somente em meses, e fica praticamente impossível compreender o fenômeno sem uma base teórica apriorística.
As estatísticas e a história podem ser excelentes ferramentas de auxílio nas análises econômicas, mas jamais irão substituir a necessidade da lógica teórica. Eis a crucial importância da praxeologia, que o brilhante Mises estudou a fundo. É preciso entender a ação humana através de sua lógica, não pela simples observação dos fatos passados.
domingo, 2 de março de 2008
Huberto Rohden: Meu encontro com Einstein
Os anos de 1945 a 1946 passei na Universidade de Pricenton, Estados Unidos, aceitando uma bolsa de estudos para “Pesquisas Científicas”, oferecida por essa Universidade.
Quase nada sabia eu, até essa data, do maior matemático do século – e talvez de todos os tempos – que lançou as bases para a Era Atômica. Nem mesmo sabia da sua presença em Princenton, pequena cidade derramada no meio de vasto descampado, a uma hora de trem de New York. Cerca de um mês após minha chegada a Princeton, passando um dia pela Mercer Street, meu companheiro mostrou-me um sobradinho modesto em pleno bosque e quase totalmente coberto de trepadeiras, dizendo que lá morava Albert Eisntein.
Mais tarde, em companhia de outro brasileiro, consegui uma rápida visita a esse homem solitário e taciturno. Cabeleira desregrada, barba por fazer, sapatos sem meias, todo envolto em um vasto manto cinzento, com olhar longícuo de esfinge em pleno deserto – lá estava esse homem cujo corpo ainda vivia na terra, mas cuja mente habitava nas mais remotas plagas do cosmos, ou no centro invisível dos átomos.
Conversar com Einstein seria profanar a sua sagrada solidão.
Mais tatde descobri que ele costumava subir, cada manhã, o morro atrás da Universidade, em cujo topo verde se ergue o Institute for Advanced Studies(Instituto para Estudos Superiores), onde Einstein se encontrava com a equipe atômica – Oppenheimer, Fermi, Bohr, von Braun, Meitner, e outros corifeus.
Durante essa subida, através do bosque, era possível a gente se encontrar com Einstein sem ser importunado. Ele subia quase sempre sozinho, mais cosmo-pensado que ego-pensante. Às vezes, emparelhava eu com o silencioso peregrino sem que ele me visse – tão longe divagava sua mente pelo mundo dos átomos ou dos astros.
Esses encontros solitários eram a única oportunidade para expor as minhas idéias, então ainda embrionária, sobre a misteriosa afinidade entre Matemática, Metafísica e Mística, que mais tarde expus em aulas e livros, com grande estranheza dos de fora.
Já nesse tempo me convenci de que um homem pode atingir os pináculos da mais pura ética sem o recurso a nenhuma religião particular. Einstein era o exemplo vivo de um homem bom e feliz, ele que não professava nenhuma espécie de religião confessional. Era um homem profundamente religioso sem nenhuma. Na teologia era Einstein considerado como “ateu” – mas à luz da verdadeira filosofia era ele um grande “místico”. Esse estranho paradoxo aconteceu aliás, a quase todos os grandes gênios religiosos, se, executar o próprio Cristo: eram condenados como ateus pelos teólogos dogmáticos, e admirados como místicos pelos filósofos imparciais. É que todo o gênio profundamente religioso sente a sua afinidade com um Poder Supremo; mas, porque não vê nesse Poder uma pessoa, uma entidade individual, as igrejas dualistas o tacham de ateu e irreligioso. Buda, a consciência espiritual da Ásia, nunca falou em Deus, e poderia ser considerado como o rei dos ateus místicos.
Sendo que a matemática, quando totalmente abstrata, é o contato direto e imediato com a alma da realidade universal, para ale, de todas as Facticidades concretas, é natural o homem, assim identificado com a Infinita e Absoluta realidade, não dê importância às coisas individuais e finitas, que governam a vida do homem comum. Louvores ou vitupérios, sucesso ou insucesso, vivas ou vaias, amores ou ódios, simpatias ou antipatias – nada disto afeta e desequilibra a mente do homem que se harmoniza com a suprema Realidade do Cosmos, com o invisível UNO que permeia todos os VERSOS visíveis do Universo. E o que há de mais paradoxal e maravilhoso é que esse equilíbrio entre os extremos opostos não faz do homem cósmico um homem indiferente e frio, mas o torna sereno e benévolo para com todas as creaturas de Deus.
Einstein, o homem místico-cósmico, era um homem amavelmente ético-humano.
Durante o longo estado de coma que pôs termo a vida de uma parenta sua, o exímio matemático tinha tempo para ficar sentado horas inteiras à cabeceira dela, tocando violino ou lendo os diálogo de Platão sobre a imortalidade, e quando alguém o advertiu que a doente estava inconsciente, Einstein respondia que ela ouvia tudo, embora não pudesse reagir visivelmente.
Um dia, a empregada quis pôr em ordem na pitoresca desordem da papelada de Einstein sobre a escrivaninha, e encontrou um cheque de mil dólares, já com enorme atraso, marcado a leitura de um livro. Quem sabe se Einstein não jogou alguma dessas cobiçadas preciosidades no cesto de papel velho?...
Tenho na minha pequena biblioteca dois livros de Einstein que não tratam de matemática nem de átomos. Um deles se intitula Mein Welbild, cuja tradução inglesa diz The word as I see it(O mundo como eu vejo). O título do outro é Aus Meinen Spaeten Jabren(Dos meus Últimos Anos). São coletâneas e discursos e artigos ocasionais sobre Deus, o homem, a sociedade, sobre filosofia, ética, sociologia e política não partidária. Nas minhas aulas sobre filosofia Univérsica, bem como em diversos livros meus, tenho citado tópicos desses livros.
Quando, pela primeira vez, substituí o termo grego "cósmico" pela equivalente palavra latina "universico", houve grande clamor nas fileiras dos que julgam não poderem usar vocábulos não devidamente carimbados pelos dicionários infalíveis. Hoje, porém, já têm a coragem de usar o maravilhoso adjetivo duplo "univérsico" em lugar do termo simples "cósmico".
O que há de notável, quase incompreensível, nas palavras de Einstein, é do fato de ele afirmar categoricamente que qualquer lei cósmica pode ser descoberta pelo "puro raciocínio", como ele chama a intuição cósmica; apela para o princípio dedutivo do a priori. Afirma que a intensa concentração mental, a diuturna focalização no UNO do mundo do VERSO, dos efeitos ou Canais. Quando professor da Politécnica de Zurique, na Suíça, causou verdadeiro escândalo entre seus colegas, ao afirmar que o princípio básico de toda a ciência superior era a priori-dedutivo, e não a posteriori-indutivo. Em nossa linguagem seria: o último estágio de processo congonscitivo, vai do UNO ao VERSO, e não vice-versa. O homem deve focalizar a Causa (UNO) e daí partir para os Efeitos(VERSO).
Surge a magna pergunta: Como atingir a causa, a não ser pelos efeitos?
Mas Einstein nega que haja um caminho que conduza dos efeitos para a causa, ou no dizer dele, dos fatos, para os valores. Afirma que o mundo do UNO, da Causa, do Valor, da Realidade, é revelado ao homem, quando ele está em condições de receber essa revelação; o homem não pode causar esta revelação da realidade, mas deve e pode condiciona-la. "Eu penso 99 vezes, e nada descubro; deixo de pensar e mergulho no silêncio - e eis que a verdade me é revelada."
Na filosofia milenar da Bhagavad Gita se exprime esta verdade do modo seguinte: "Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece."
Em nossa Filosofia Univérsica diríamos: Quando o Ego está em condições propícias, o Eu se revela. Ou seja: Quando o canal está aberto, as águas da fonte fluem para dentro dele.
Os teólogos diriam: Quando o homem tem fé, Deus lhe dá a graça.
No mesmo sentido disse o Cristo: "As obras que eu faço não sou eu que faço, mas é o pai em mim que faz as obras; de mim mesmo nada posso fazer."
Em todos esses casos, não desce a essas aplicações, mas o princípio fundamental da sua matemática é o mesmo: estabelecer condições favoráveis pára que a causa possa funcionar. As condições são do homem, mas a causa é do cosmos.
Afirma Einstein que a Matemática, quando abstrata, é absolutamente certa; mas, quando concretizada, perde da sua certeza na razão direta da sua concretização. Com outras palavras: A Realidade é 100% certa, ao passo que as facticidades não acusam 100% de certeza.
Ora, é precisamente este o princípio básico de toda a verdadeira Metafísica e Mística: A certeza que elas dão da realidade não lhes vem das Facticidades, do mundo concreto dos fatos, dominados por tempo e espaço; mas vem-lhes do mundo da pura realidade. E, como nenhum fato pode dar certeza, também nenhum fato pode destruir a certeza que o metafísico-místico tem da Realidade.
Certeza, firmeza, segurança, tranqüilidade, consciência da Realidade, serenidade, felicidade - tudo isto brta da fonte suprema da própria Realidade, e não pode ser engendrado nem destruído pelas facticidades.
Victor Frankl, médico-psiquiatra, judeu-alemão, diretor da Politécnica Neurológica da Universiade de Viena, escreveu livros sobre logoterapia, e aplicou essa terapia, com grande sucesso, a seus doentes, usando na Medicina, o mesmo consciente com a realidade central do homem(Uno, Eu).
para curar desarmonias no mundo das facticidades do homem(Verso, Ego).
Joel Goldsmith, em Honolulu, escreveu um livro intitulado A Arte de Curar pelo Espírito, em que ele aplica o mesmo princípio a priori-dedutivo para curar doentes. Fez diversas vezes viagem ao redor do globo, a convite de doentes, sem jamais recorrer ao processo empírico-analítico da medicação material-mental. basta focalizar intensamente a fonte do Uno ou Eu, e os canais do Verso ou Ego recebem as águas vivas da saúde.
Em face disto, poderíamos acrescentar aos três MMM da matemática, Metafísica e Mística, mais o M da Medicina, contanto que por medicina se entenda a cura pela raiz do Uno-Eu, e não apenas a repressão de sintomas da superfície do Verso-Ego, como faz a medicina comum.
Matemáticos, metafísicos, místicos e médicos, nos mais altos pináculos da intuição cósmica, estão convergindo para o mesmo foco único; ou melhor, estão recebendo da mesma Fonte para pleinificar os seus canais. Basta entrar em contato direto, imediato e plenicosciente com a plenitude da Fonte Suprema, o UNO do Universo - e todas as desarmonias dos canais, do Verso, serão sanadas pelo impacto desse UNO.
Enquanto a mais pura Matemática não se tornar o principio dominante da Metafísica, da Mística e da Medicina. não pode haver uma melhoria substancial no seio da humanidade.
Há quase dois mil anos, isto mesmo foi enunciado pelo maior e mais univérsico gênio da humanidade: "Conhecereais a Verdade - e a Verdade vos libertará."
Quase nada sabia eu, até essa data, do maior matemático do século – e talvez de todos os tempos – que lançou as bases para a Era Atômica. Nem mesmo sabia da sua presença em Princenton, pequena cidade derramada no meio de vasto descampado, a uma hora de trem de New York. Cerca de um mês após minha chegada a Princeton, passando um dia pela Mercer Street, meu companheiro mostrou-me um sobradinho modesto em pleno bosque e quase totalmente coberto de trepadeiras, dizendo que lá morava Albert Eisntein.
Mais tarde, em companhia de outro brasileiro, consegui uma rápida visita a esse homem solitário e taciturno. Cabeleira desregrada, barba por fazer, sapatos sem meias, todo envolto em um vasto manto cinzento, com olhar longícuo de esfinge em pleno deserto – lá estava esse homem cujo corpo ainda vivia na terra, mas cuja mente habitava nas mais remotas plagas do cosmos, ou no centro invisível dos átomos.
Conversar com Einstein seria profanar a sua sagrada solidão.
Mais tatde descobri que ele costumava subir, cada manhã, o morro atrás da Universidade, em cujo topo verde se ergue o Institute for Advanced Studies(Instituto para Estudos Superiores), onde Einstein se encontrava com a equipe atômica – Oppenheimer, Fermi, Bohr, von Braun, Meitner, e outros corifeus.
Durante essa subida, através do bosque, era possível a gente se encontrar com Einstein sem ser importunado. Ele subia quase sempre sozinho, mais cosmo-pensado que ego-pensante. Às vezes, emparelhava eu com o silencioso peregrino sem que ele me visse – tão longe divagava sua mente pelo mundo dos átomos ou dos astros.
Esses encontros solitários eram a única oportunidade para expor as minhas idéias, então ainda embrionária, sobre a misteriosa afinidade entre Matemática, Metafísica e Mística, que mais tarde expus em aulas e livros, com grande estranheza dos de fora.
Já nesse tempo me convenci de que um homem pode atingir os pináculos da mais pura ética sem o recurso a nenhuma religião particular. Einstein era o exemplo vivo de um homem bom e feliz, ele que não professava nenhuma espécie de religião confessional. Era um homem profundamente religioso sem nenhuma. Na teologia era Einstein considerado como “ateu” – mas à luz da verdadeira filosofia era ele um grande “místico”. Esse estranho paradoxo aconteceu aliás, a quase todos os grandes gênios religiosos, se, executar o próprio Cristo: eram condenados como ateus pelos teólogos dogmáticos, e admirados como místicos pelos filósofos imparciais. É que todo o gênio profundamente religioso sente a sua afinidade com um Poder Supremo; mas, porque não vê nesse Poder uma pessoa, uma entidade individual, as igrejas dualistas o tacham de ateu e irreligioso. Buda, a consciência espiritual da Ásia, nunca falou em Deus, e poderia ser considerado como o rei dos ateus místicos.
Sendo que a matemática, quando totalmente abstrata, é o contato direto e imediato com a alma da realidade universal, para ale, de todas as Facticidades concretas, é natural o homem, assim identificado com a Infinita e Absoluta realidade, não dê importância às coisas individuais e finitas, que governam a vida do homem comum. Louvores ou vitupérios, sucesso ou insucesso, vivas ou vaias, amores ou ódios, simpatias ou antipatias – nada disto afeta e desequilibra a mente do homem que se harmoniza com a suprema Realidade do Cosmos, com o invisível UNO que permeia todos os VERSOS visíveis do Universo. E o que há de mais paradoxal e maravilhoso é que esse equilíbrio entre os extremos opostos não faz do homem cósmico um homem indiferente e frio, mas o torna sereno e benévolo para com todas as creaturas de Deus.
Einstein, o homem místico-cósmico, era um homem amavelmente ético-humano.
Durante o longo estado de coma que pôs termo a vida de uma parenta sua, o exímio matemático tinha tempo para ficar sentado horas inteiras à cabeceira dela, tocando violino ou lendo os diálogo de Platão sobre a imortalidade, e quando alguém o advertiu que a doente estava inconsciente, Einstein respondia que ela ouvia tudo, embora não pudesse reagir visivelmente.
Um dia, a empregada quis pôr em ordem na pitoresca desordem da papelada de Einstein sobre a escrivaninha, e encontrou um cheque de mil dólares, já com enorme atraso, marcado a leitura de um livro. Quem sabe se Einstein não jogou alguma dessas cobiçadas preciosidades no cesto de papel velho?...
Tenho na minha pequena biblioteca dois livros de Einstein que não tratam de matemática nem de átomos. Um deles se intitula Mein Welbild, cuja tradução inglesa diz The word as I see it(O mundo como eu vejo). O título do outro é Aus Meinen Spaeten Jabren(Dos meus Últimos Anos). São coletâneas e discursos e artigos ocasionais sobre Deus, o homem, a sociedade, sobre filosofia, ética, sociologia e política não partidária. Nas minhas aulas sobre filosofia Univérsica, bem como em diversos livros meus, tenho citado tópicos desses livros.
Quando, pela primeira vez, substituí o termo grego "cósmico" pela equivalente palavra latina "universico", houve grande clamor nas fileiras dos que julgam não poderem usar vocábulos não devidamente carimbados pelos dicionários infalíveis. Hoje, porém, já têm a coragem de usar o maravilhoso adjetivo duplo "univérsico" em lugar do termo simples "cósmico".
O que há de notável, quase incompreensível, nas palavras de Einstein, é do fato de ele afirmar categoricamente que qualquer lei cósmica pode ser descoberta pelo "puro raciocínio", como ele chama a intuição cósmica; apela para o princípio dedutivo do a priori. Afirma que a intensa concentração mental, a diuturna focalização no UNO do mundo do VERSO, dos efeitos ou Canais. Quando professor da Politécnica de Zurique, na Suíça, causou verdadeiro escândalo entre seus colegas, ao afirmar que o princípio básico de toda a ciência superior era a priori-dedutivo, e não a posteriori-indutivo. Em nossa linguagem seria: o último estágio de processo congonscitivo, vai do UNO ao VERSO, e não vice-versa. O homem deve focalizar a Causa (UNO) e daí partir para os Efeitos(VERSO).
Surge a magna pergunta: Como atingir a causa, a não ser pelos efeitos?
Mas Einstein nega que haja um caminho que conduza dos efeitos para a causa, ou no dizer dele, dos fatos, para os valores. Afirma que o mundo do UNO, da Causa, do Valor, da Realidade, é revelado ao homem, quando ele está em condições de receber essa revelação; o homem não pode causar esta revelação da realidade, mas deve e pode condiciona-la. "Eu penso 99 vezes, e nada descubro; deixo de pensar e mergulho no silêncio - e eis que a verdade me é revelada."
Na filosofia milenar da Bhagavad Gita se exprime esta verdade do modo seguinte: "Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece."
Em nossa Filosofia Univérsica diríamos: Quando o Ego está em condições propícias, o Eu se revela. Ou seja: Quando o canal está aberto, as águas da fonte fluem para dentro dele.
Os teólogos diriam: Quando o homem tem fé, Deus lhe dá a graça.
No mesmo sentido disse o Cristo: "As obras que eu faço não sou eu que faço, mas é o pai em mim que faz as obras; de mim mesmo nada posso fazer."
Em todos esses casos, não desce a essas aplicações, mas o princípio fundamental da sua matemática é o mesmo: estabelecer condições favoráveis pára que a causa possa funcionar. As condições são do homem, mas a causa é do cosmos.
Afirma Einstein que a Matemática, quando abstrata, é absolutamente certa; mas, quando concretizada, perde da sua certeza na razão direta da sua concretização. Com outras palavras: A Realidade é 100% certa, ao passo que as facticidades não acusam 100% de certeza.
Ora, é precisamente este o princípio básico de toda a verdadeira Metafísica e Mística: A certeza que elas dão da realidade não lhes vem das Facticidades, do mundo concreto dos fatos, dominados por tempo e espaço; mas vem-lhes do mundo da pura realidade. E, como nenhum fato pode dar certeza, também nenhum fato pode destruir a certeza que o metafísico-místico tem da Realidade.
Certeza, firmeza, segurança, tranqüilidade, consciência da Realidade, serenidade, felicidade - tudo isto brta da fonte suprema da própria Realidade, e não pode ser engendrado nem destruído pelas facticidades.
Victor Frankl, médico-psiquiatra, judeu-alemão, diretor da Politécnica Neurológica da Universiade de Viena, escreveu livros sobre logoterapia, e aplicou essa terapia, com grande sucesso, a seus doentes, usando na Medicina, o mesmo consciente com a realidade central do homem(Uno, Eu).
para curar desarmonias no mundo das facticidades do homem(Verso, Ego).
Joel Goldsmith, em Honolulu, escreveu um livro intitulado A Arte de Curar pelo Espírito, em que ele aplica o mesmo princípio a priori-dedutivo para curar doentes. Fez diversas vezes viagem ao redor do globo, a convite de doentes, sem jamais recorrer ao processo empírico-analítico da medicação material-mental. basta focalizar intensamente a fonte do Uno ou Eu, e os canais do Verso ou Ego recebem as águas vivas da saúde.
Em face disto, poderíamos acrescentar aos três MMM da matemática, Metafísica e Mística, mais o M da Medicina, contanto que por medicina se entenda a cura pela raiz do Uno-Eu, e não apenas a repressão de sintomas da superfície do Verso-Ego, como faz a medicina comum.
Matemáticos, metafísicos, místicos e médicos, nos mais altos pináculos da intuição cósmica, estão convergindo para o mesmo foco único; ou melhor, estão recebendo da mesma Fonte para pleinificar os seus canais. Basta entrar em contato direto, imediato e plenicosciente com a plenitude da Fonte Suprema, o UNO do Universo - e todas as desarmonias dos canais, do Verso, serão sanadas pelo impacto desse UNO.
Enquanto a mais pura Matemática não se tornar o principio dominante da Metafísica, da Mística e da Medicina. não pode haver uma melhoria substancial no seio da humanidade.
Há quase dois mil anos, isto mesmo foi enunciado pelo maior e mais univérsico gênio da humanidade: "Conhecereais a Verdade - e a Verdade vos libertará."
Huberto Rohden
Prefécio de seu livro "Einstein, o Enigma do Universo"
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
O céu estático em Aristóteles
Dentro da cosmologia aristotélica, esse classificava a phisis, ao contrario de seu Mestre Platão que sempre caia no relativismo.
Aristóteles então classifica as coias, o céu e ps seus planetas em movimentos, e dizia que a terra era o centro do universo.
Uma boa dedução para um homem de sua época. Naquela época, dizer se o sol ou a terra eram o centro não possuía uma importância central das discussões, como se teve posteriormente na Idade Média em diante.
O estagirita afirmava que o céu possui leis diferentes do da Terra, pois são movimentos imutáveis e eternos. Na Terra, existem leis do movimento, diferentes da do céu. Os conceitos da Terra são diferentes da do céu. (A equalização dos movimentos da Terra coma do espaço só foi acontecer com os modernos europeus).
Aristóteles não era nem um idiota a falar tolices por aí, era um filósofo muito, e todo filósofo entra na profunidade do mundo dos entes. Ao dizer que o céu é estático, não foi nenhuma forma de simplificação filosófica. Então o que realmente ele quis dizer?
Ora, ele quis dizer nada mais que, como nunca poderemos encontrar o motor primeiro, o motor imóvel e causa de si mesmo do cósmos, o céu não teve origem, ele é como é, imutável e perfeito. O filósofo compreendia "problema da entropia do universo", texto chave desse blog.
Quem tentou derrubar as teses sobre o universo estático foram os modernos, especialmente na teoria do Big-Bang. Mas é incrível de como os cientistas do Big-bang não conseguem refletir sobre o problema da entropia do Universo.
Enfim, a teoria do universo estático não é nenhuma tolice aristotélica, mas um trabalho de intuição excelsa, mas limitada nas observações conceituais quanto ao formato da terra e sua posição no cósmos, como o próprio cosmos. Mas os problemas são os mesmos, como o "problema da entropia do universo".
Aristóteles então classifica as coias, o céu e ps seus planetas em movimentos, e dizia que a terra era o centro do universo.
Uma boa dedução para um homem de sua época. Naquela época, dizer se o sol ou a terra eram o centro não possuía uma importância central das discussões, como se teve posteriormente na Idade Média em diante.
O estagirita afirmava que o céu possui leis diferentes do da Terra, pois são movimentos imutáveis e eternos. Na Terra, existem leis do movimento, diferentes da do céu. Os conceitos da Terra são diferentes da do céu. (A equalização dos movimentos da Terra coma do espaço só foi acontecer com os modernos europeus).
Aristóteles não era nem um idiota a falar tolices por aí, era um filósofo muito, e todo filósofo entra na profunidade do mundo dos entes. Ao dizer que o céu é estático, não foi nenhuma forma de simplificação filosófica. Então o que realmente ele quis dizer?
Ora, ele quis dizer nada mais que, como nunca poderemos encontrar o motor primeiro, o motor imóvel e causa de si mesmo do cósmos, o céu não teve origem, ele é como é, imutável e perfeito. O filósofo compreendia "problema da entropia do universo", texto chave desse blog.
Quem tentou derrubar as teses sobre o universo estático foram os modernos, especialmente na teoria do Big-Bang. Mas é incrível de como os cientistas do Big-bang não conseguem refletir sobre o problema da entropia do Universo.
Enfim, a teoria do universo estático não é nenhuma tolice aristotélica, mas um trabalho de intuição excelsa, mas limitada nas observações conceituais quanto ao formato da terra e sua posição no cósmos, como o próprio cosmos. Mas os problemas são os mesmos, como o "problema da entropia do universo".
Relego então a crença a crença do big-bang a mesma categoria do mito de Adão e Eva, pois os dois nao possuem fundamento algum.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
A metafísica da Moral
A idéia de ideologia se resume na ética e na moral. A moral como finalidade da ética.
A moral busca a felicidade, e a ética, regras de conduta para que isso supostamente seja alcançado. Então a ideologia é uma forma de organização da sociedade para se alcançar determinado fim para sua realização feliz, como o marxismo propõe, o capitalismo etc.
A busca da felicidade seria um axioma moral ou a última entidade metafísica da moral desvelada? Eu entendo que a busca da felicidade é um axioma moral. Podemos perceber isso na constancia da história, onde todos os povos e pessoas buscavam algo a mais nas religiões e políticas de Estado. Entramos aqui numa questão filosófica interessante.
Mas o que é felicidade? Exercitando logicamente os entes dessa idéia com os recursos da língua portuguesa que conheço, a felicidade é o gozar e a constancia desse sentimento. Gozar a vida, gozar uma boa mulher etc. Mas como chego a essa última entidade? Ora, por exemplo, por que se deve trabalhar e ter um bom emprego?, ao invés d eum emprego braçal e simples? Ora, porque é evidente que um bom emprego significa uma vida mais confortável e supostamente com mais alcance ao prazer e a harmonia, ou seja, gozar a vida.
Outro exemplo, porque o play-boy quer uma ferrari caríssima? Na maioria das vezes é para ter Status social, respeito dos semelhantes e a crença de ter as mais belas mulheres, tudo com a intenção do bom gozo por detrás de tudo isso.
Então a felicidade em si é o gozo, e a sua constancia dele? Será que o gozo é um axioma moral ou é a última entidade metafísica percebida? Qual a relação Imanente Do Uno eterno com a existência? seria o gozo?
A moral busca a felicidade, e a ética, regras de conduta para que isso supostamente seja alcançado. Então a ideologia é uma forma de organização da sociedade para se alcançar determinado fim para sua realização feliz, como o marxismo propõe, o capitalismo etc.
A busca da felicidade seria um axioma moral ou a última entidade metafísica da moral desvelada? Eu entendo que a busca da felicidade é um axioma moral. Podemos perceber isso na constancia da história, onde todos os povos e pessoas buscavam algo a mais nas religiões e políticas de Estado. Entramos aqui numa questão filosófica interessante.
Mas o que é felicidade? Exercitando logicamente os entes dessa idéia com os recursos da língua portuguesa que conheço, a felicidade é o gozar e a constancia desse sentimento. Gozar a vida, gozar uma boa mulher etc. Mas como chego a essa última entidade? Ora, por exemplo, por que se deve trabalhar e ter um bom emprego?, ao invés d eum emprego braçal e simples? Ora, porque é evidente que um bom emprego significa uma vida mais confortável e supostamente com mais alcance ao prazer e a harmonia, ou seja, gozar a vida.
Outro exemplo, porque o play-boy quer uma ferrari caríssima? Na maioria das vezes é para ter Status social, respeito dos semelhantes e a crença de ter as mais belas mulheres, tudo com a intenção do bom gozo por detrás de tudo isso.
Então a felicidade em si é o gozo, e a sua constancia dele? Será que o gozo é um axioma moral ou é a última entidade metafísica percebida? Qual a relação Imanente Do Uno eterno com a existência? seria o gozo?
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
filosofia superior a ciência
Na universidade produtora de conhecimentos para o bem estar da sociedade nos ditames do positivismo, tem em suas entranhas o ideário da interdisciplinidade que faz o conhecimento um todo para a ampla compreensão do fenômeno da existência e os ideários da realização das potencialidades dos homens como a felicidade e a vida. O conhecimento na Universidade é dividido em partes, já que a área de percepção do mundo é muito vasta. Cada ciência estuda uma área do saber humano, como em sua pesquisa.
Porém, dentro da academia e outras áreas do conhecimento humano, há uma hierarquia entre as ciências, onde umas possuem uma posição superior as outras. Por exemplo, um controle de produção, a estatística, os estudos sobre a antropologia, servem a sociologia, a economia, ao direito etc.
A filosofia não sendo uma ciência, assume uma posição de superioridade diante de todas as outras ciências. A ciência em si busca o estudo de entidades fenomenológicas para a levarem a filosofia, que tem o poder de ver o todo e imaginar onde o homem se enquadra nisso, com o ideário ético e moral, na busca de sua realização e questionamento de seus próprios conceitos antes alicerçado.
Na obra de Hilton Japiassu “Nascimento e morte das ciências humanas”, o autor diz que as ciências são uma epistemologia. Ela busca o estudo dos entes de forma fria e sistemática, colocando o homem fora da observação, uma figura neutra que interpreta a luz da razão. A ciência é assim, e através de seus dados, a filosofia se alimenta.
O grande problema da civilização hoje, segundo Japiassu, é que as ciências se emanciparam da filosofia, onde acreditam que ela não seja mais necessária, e que a teoria científica em si já seja sua própria filosofia.
Mas o método científico em si nega o homem, é neutro. Quando tentar colocar o homem no mundo, o reduz a um ente antropológico e sem sentido em si.
Por exemplo, quando a antropologia estuda um ritual mágico entre os indígenas, não consegue ver do porque do ritual ser assim e o que ele pretende como objetivo. Quem busca isso é a filosofia.
A sociologia se prende a estudar a mentalidade, os rituais e costumes, mas não consegue perceber no interior do indivíduo, quais seus anseios que fizeram escolher e buscar para sua realização pessoal e de sua comunidade. O sentido de realização é uma busca filosófica, onde se investiga na metafísica dos costumes, o que aquele povo realmente espera cultuando algum deus e de que forma querem senti-lo e para que.
Hoje, o positivismo, que é a filosofia da ciência, que acreditava que ele seria capaz de solucionar todos os males da sociedade, está em declínio. O direito positivista, por exemplo, que acreditava que leis desprovidas de juízos de valores com a convicção que assim poderia exercer a verdadeira justiça democrática, faliu como projeto inteiramente.
O positivismo precisa da filosofa para lhe indicar o caminho, para lhe dizer o que é realmente existir e pelo que.
Na academia hoje, pelo menos no Brasil, as ciências se emanciparem da filosofia, mais por um motivo de conhecimento 'mal digerido' sobre as coisas, e até mesmo o desinteresse pelo saber que age apenas pelo retorno financeiro(puro hedonismo). E entre os estudiosos da filosofia, não conseguem beber da ciência, pelos mesmos motivos descritos.
Existe uma doutrina na academia hoje que se chama “carreirismo”. Essa doutrina apática e cabide de emprego, não produz nada de efetivo a não ser algo anti-acadêmico, que desestimula a produção do conhecimento e da própria filosofia, para um martírio, um estudo de anos sem sentido e sofrimento.
Na filosofia, muitos esqueceram de se perguntar sobre os meios para ser realmente feliz e realizados. Mas como todos temos a mesma essência da vontade(Shopenhauer), muitos se atiram nas drogas, no consumismo, nas religiões que possuem respostas fáceis, na moda, porque é mas fácil seguir o que os outros dizem, porque se todo mundo faz eu também farei(Weltanchaung, Heidegger).
O que é realmente ser feliz? Gostaria de saber essa resposta. Sei que há um axioma para isso, e sei que a vontade é uma. Porém, engraçado é que, me parece, a felicidade não está na quantidade, mas na abstinência que lhe dá intensidade. Isso é filosofia, que é nos colocar como o próprio sentido do conhecimento produzido.
Porém, dentro da academia e outras áreas do conhecimento humano, há uma hierarquia entre as ciências, onde umas possuem uma posição superior as outras. Por exemplo, um controle de produção, a estatística, os estudos sobre a antropologia, servem a sociologia, a economia, ao direito etc.
A filosofia não sendo uma ciência, assume uma posição de superioridade diante de todas as outras ciências. A ciência em si busca o estudo de entidades fenomenológicas para a levarem a filosofia, que tem o poder de ver o todo e imaginar onde o homem se enquadra nisso, com o ideário ético e moral, na busca de sua realização e questionamento de seus próprios conceitos antes alicerçado.
Na obra de Hilton Japiassu “Nascimento e morte das ciências humanas”, o autor diz que as ciências são uma epistemologia. Ela busca o estudo dos entes de forma fria e sistemática, colocando o homem fora da observação, uma figura neutra que interpreta a luz da razão. A ciência é assim, e através de seus dados, a filosofia se alimenta.
O grande problema da civilização hoje, segundo Japiassu, é que as ciências se emanciparam da filosofia, onde acreditam que ela não seja mais necessária, e que a teoria científica em si já seja sua própria filosofia.
Mas o método científico em si nega o homem, é neutro. Quando tentar colocar o homem no mundo, o reduz a um ente antropológico e sem sentido em si.
Por exemplo, quando a antropologia estuda um ritual mágico entre os indígenas, não consegue ver do porque do ritual ser assim e o que ele pretende como objetivo. Quem busca isso é a filosofia.
A sociologia se prende a estudar a mentalidade, os rituais e costumes, mas não consegue perceber no interior do indivíduo, quais seus anseios que fizeram escolher e buscar para sua realização pessoal e de sua comunidade. O sentido de realização é uma busca filosófica, onde se investiga na metafísica dos costumes, o que aquele povo realmente espera cultuando algum deus e de que forma querem senti-lo e para que.
Hoje, o positivismo, que é a filosofia da ciência, que acreditava que ele seria capaz de solucionar todos os males da sociedade, está em declínio. O direito positivista, por exemplo, que acreditava que leis desprovidas de juízos de valores com a convicção que assim poderia exercer a verdadeira justiça democrática, faliu como projeto inteiramente.
O positivismo precisa da filosofa para lhe indicar o caminho, para lhe dizer o que é realmente existir e pelo que.
Na academia hoje, pelo menos no Brasil, as ciências se emanciparem da filosofia, mais por um motivo de conhecimento 'mal digerido' sobre as coisas, e até mesmo o desinteresse pelo saber que age apenas pelo retorno financeiro(puro hedonismo). E entre os estudiosos da filosofia, não conseguem beber da ciência, pelos mesmos motivos descritos.
Existe uma doutrina na academia hoje que se chama “carreirismo”. Essa doutrina apática e cabide de emprego, não produz nada de efetivo a não ser algo anti-acadêmico, que desestimula a produção do conhecimento e da própria filosofia, para um martírio, um estudo de anos sem sentido e sofrimento.
Na filosofia, muitos esqueceram de se perguntar sobre os meios para ser realmente feliz e realizados. Mas como todos temos a mesma essência da vontade(Shopenhauer), muitos se atiram nas drogas, no consumismo, nas religiões que possuem respostas fáceis, na moda, porque é mas fácil seguir o que os outros dizem, porque se todo mundo faz eu também farei(Weltanchaung, Heidegger).
O que é realmente ser feliz? Gostaria de saber essa resposta. Sei que há um axioma para isso, e sei que a vontade é uma. Porém, engraçado é que, me parece, a felicidade não está na quantidade, mas na abstinência que lhe dá intensidade. Isso é filosofia, que é nos colocar como o próprio sentido do conhecimento produzido.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Paul Stratern: Locke em 90 minutos
Paul Stratern, que foi professor universitário de filosofia e matemática na Kingaston University e é autor das séries "filósofo em 90 minutos", traduzida em mais de oito países, e a mais recente"cientístas em 90 minutos". escreveu cinco romances(entre eles A Season in Abyssinia, ganhador do Prêmio Somerset Maugham), além de biografias e livros de história e de viagens. Foi também jornalista free-lance, colaborando para o Observer, o Daily Telegraph e o Irish Times.
LOCKE (1632 – 1704) dedicou grande parte de suas horas de lazer escrevendo longas e floreadas cartas a mulheres descomprometidas, mas jamais se casou, terminando por viver num platônico ménage a trois com um membro da Parlamento e sua esposa. Lock foi o único grande filósofo a se tornar ministro de Estado, embora sua filosofia fosse revolucionária – inspirou tanto a declaração da independência dos Estados unidos como a Revolução Francesa.
Locke em 90 minutos faz parte de uma série que, através de textos irreverentes e curiosos sobre os principais filósofos, empolga o jovem leitor. Uma introdução e um posfácio situam a obra de Lock na tradição filosófica; no final do volume, um quadro cronológico apresenta as datas significativas da filosofia. Finalmente, uma seleção de citações de suas duas obras mais importantes, o Ensaio sobre o entendimento humano e os Dois tratados sobre o governo civil, introduz o leitor a suas idéias.
tradução de Maria Helena Geordane
Editora Jorge Zahar Editor
Rio de janeiro
Introdução as raízes de suas idéias
A filosofia retrocede. Começou com um universo infinito de idéias complexas, belas e muitas vezes conflitantes. Pouco a pouco, com a ajuda da intolerância religiosa, da razão e da vontade de entender, a filosofia passou a reduzir esse mundo a proporções mais compreensíveis. Tudo se tornou mais simples, mais óbvio. A filosofia regressava ao estágio em que descrevia o mundo da maneira como realmente o vemos. Com John Locke, a filosofia entra em terreno plano.
A filosofia retrocede. Começou com um universo infinito de idéias complexas, belas e muitas vezes conflitantes. Pouco a pouco, com a ajuda da intolerância religiosa, da razão e da vontade de entender, a filosofia passou a reduzir esse mundo a proporções mais compreensíveis. Tudo se tornou mais simples, mais óbvio. A filosofia regressava ao estágio em que descrevia o mundo da maneira como realmente o vemos. Com John Locke, a filosofia entra em terreno plano.
As grandes idéias são, com freqüência, óbvias. Nenhuma delas mais do que as de John Locke. Grande parte de seu pensamento seria atualmente considerado por nós como o produto do senso comum. Sua filosofia lançaria os alicerces do empirismo e de sua crença de que nosso conhecimento do mundo é baseado na experiência, além de introduzir a idéia da democracia liberal, que se tornaria a pedra angular da civilização ocidental. Pessoas que sequer sabem soletrar a palavra filosofia estão agora propensas a aceitar essa doutrina filosófica, incompreensível há pouco mais de três séculos.
Tudo isso torna a filosofia de Locke muito pouco atraente, Não existe, porém, razão para que a filosofia não devesse ser tediosa. Ao contrário, há muitos bons motivos para que ela deva ser tediosa. O problema teve início quando as obras filosóficas se tornaram interessantes e o público começou de fato a lê-las. Quem lê está sujeito a acreditar naquilo que lê e a seguir, observar o que acontece. O início do século XX permanece como terrível lembrança do que acontece quando grandes grupos de pessoas começam a olhar a filosofia com seriedade. Felizmente, a disciplina avançou muito além do estágio infantil em que se esperava que as pessoas acreditem naquilo que lêem. Mas nem sempre foi assim – e muitos filósofos mais sábios entenderam as ciladas representadas pelos leitores que efetivamente sabem o que dizem. Spinoza faz o máximo que pode para resolver esse problema, transformando suas obras em ilegíveis. Sócrates, por outro lado, decidiu que o melhor a fazer não era escrever nada. (A primeira tendência foi seguida por filósofos como Kant e Hegel; a última, por Polique, Ehreansvard e Huntingdon-Jones.) A solução de Locke era escrever filosofia tão óbvia que logo se tornasse enfadonha. Não foi sempre assim, no entanto. Seu pensamento e suas idéias foram revolucionárias em sua época e alteraram o curso da atividade de penar.
Lock foi o único dos grandes filósofos a se tornar ministro de governo, o que é revelador. Era um homem multifacetado, mas permaneceu, sobretudo coerente e prático. Sua filosofia de fato funciona – tanto para o indivíduo quanto para a sociedade como um todo.
Crise das hipotecas nos EUA. O que realmente aconteceu?
O que realmente aconteceu historicamente com a crise imobiliária americana? Bom, vou tentar sintetizar com o que li e ouvi por aí e aqui nesse meu conhecimento senso comum, e ver se alguém concorda.
O sistema imobiliário américa como qualquer outro sistema é muito mais dinâmico que o nosso, além de muito mais segurança jurídica e burocracia facilitada, e com isso, o dinheiro circula melhor.
Houve nos EUA uma expectativa de crescimento imobiliário. Foram construídos diversos apartamentos e casas a classe média e popular. Os investimentos vieram de várias partes do mundo, pois nos EUA é um dos melhores lugares do mundo para investimentos.
Porém como em 1930, e em outras fases cíclicas do capitalismo como dizem os economistas, a construção excedeu a essa expectativa, ocorrendo 'uma crise de super produção', agravado por um leve problema no preço do petróleo, e a variação da taxa de juros das dívidas imobiliárias. Os títulos das hipotecas sofrerama uma bolha especulativa perdendo seu valor venal. Esse "boom" de construções e venda de casas se deu pela promessa do presidente Bush de emprego e moradia, diante da crise que os EUA passaram durante a guerra do golfo e a recessão mundial em si.
A crise engolfou o mundo inteiro porque era comprada por países como a China e a comunidade européia, entre outros. Os empréstimos foram feitos por bancos e financeiras, que pegaram dinheiro emprestado de outros bancos e estes de seus clientes.
Com a crise, onde alguns "inquilinos, se posso dizer assim, não conseguiram vencer o pagamento das contas, pois nos EUA todo mundo se endivida de forma irracional, principalmente os latinos, além do erro de perspectiva de crescimento dos investidores. Nisso, ninguém pagou os seus credores, em forma de cascata, o mercado perdeu liquidez, as pessoas deixaram de gastar na vida cotidiana com o medo e uma recessão e houve um efeito em cadeia, no mundo. Pois tudo está meio entrelaçado.
Os Bancos centrais do Mundo, injetaram mais de 600 bilhões de dólares nas economias do mundo, para salvar o mundo de uma catástrofe financeira.
O Federal reserve já anunciou que baixou os juros dos títulos americanos na casa das frações, para estimular a liquidez do mercado. Porém, essa medida foi tida como arriscada, pois poderia espantar alguns investidores e agravar a crise e o Estado dos EUA.
A estimativa é que os EUA entrem numa recessão, mas não profunda, do qual pode se reerguer em questão de um ano, apesar de que há uma visão pessimista de muitos, pelo fato da maioria das bolsas mundiais, como a Bovespa, fecharem em baixa continuamente depois da crise, numa oscilação perturbadora.
Os EUA já anunciara,m que os EUA, já foram criados 9 mil empregos, o que pode amenizar a crise. O 'PAC" brasileiro, bem como o crescimento chinês podem aquecer a economia mundial.
Estouro da bolha + créditos subprime:
Miss Jane Doe vendeu uma casa no auge da bolha especulativa por US$ 200 mil para o Mr. John Smith, que financiou no banco. O banco pagou à Miss Doe os US$ 200 mil e ficou com a hipoteca da casa do Mr. Smith. Pouco depois a bolha estourou e a casa do Mr. Smith passou a valer US$ 150 mil. Ele olha para as suas prestações e percebe que tem uma dívida de US$ 200 mil cuja garantia é uma casa de US$ 150 mil... e resolve comprar a casa ao lado, por US$ 150 mil financiados em outro banco. O primeiro banco retoma a casa original e a coloca em leilão, arrematando por US$ 120 mil -- mas ele já havia pago US$ 200 mil a Miss Doe. Esses US$ 80 mil ficam de prejuízo para o banco.
Filosofia adaptada a sua época
O que a filosofia através dos tempos senão uma redundância sistemática? Afirmo com audácia que, depois de Parmênides, não houve mais ninguém de original na filosofia. Todos tratavam o mesmo problema com palavras diferentes e formas diferentes para se alcançar o mesmo fim. Mas então por que a humanidade balbuciou seus filósofos para dizer ideologicamente a mesma coisa? Eles tratavam sempre da felicidade e realização e da ideologia que é como um meio para realização disso, não é assim? Não tratavam do ser e dos entes? o axiomas não eram os mesmos? Então, para mim, todos disseram a mesma coisa.
Cada filósofo de sua época, entendo, tentou recapitular os entendimentos do estudo do ser, coloca-los na linguagem da época, bem como introduzir a filosofia, novos entes desvelados pela episteme(ciência), ou até mesmo para reconduzir a sociedade a um pensamento racional diante de uma aparente volta da superstição ao modo de ver o mundo da sociedade.
Emanuel Kant, por exemplo, que é esse homem? Qual a finalidade de anos a fio estudando e escrevendo sobre filosofia? Ora, apesar de seu estímulo própria para descobrir as respostas e se libertar da ilusão, Kant escreve principalmente para proteger o cristianismo, em particular a cosmogonia protestante e pietista do Universo.
A obra de Kant, como disse, era uma forma de justificar a visão cristã, diante do ateísmo e agnosticismo cada vez mais crescente, como fizera Santo Agostinho, mais de mil anos atrás, contra os pagãos.
O pensamento tomista já não abarcava a cosmogonia e nem conseguia derrubar as novas descobertas dos humanistas. Era necessário que kant interviesse, e com seu genial sistema filosófico.
Baruch Espinoza, por sua vez, via como Kant, um Universo matemático e lógico. E por isso mesmo, não conseguia conceber um Deus pensante.
Enfim, se analisarmos cada filósofo, perceberemos que eles pensam os mesmos problemas da eternidade, substância, fenômeno e lógica da mesma forma, usando desses axiomas para discutir questões fenomenológicas de sua época.
Um filósofo polêmico de se analisar é Michael Foucault. Bom, entendo que Foucault não é um filósofo em si, mas um filósofo da história, ou um historiador das mentalidades, como diriam alguns, ou um desconstrucionista, para outros.
Foucault só trata dos fenômenos históricos, de uma forma Weberiana e Heideggeriana, com pinceladas de Nietzsche.
Foucault tenta desvendar a história, usando da fenomenologia de Heidegger, e tentar ter um conhecimento hipotético do passado do qual não se pode saber, senão sempre imaginado.
Ele desconstroi o conhecimento, preceitos morais, relativiza tudo o que se imaginava coerente, para deixar margem a uma nova coerência, se possível. Em seus escritos, o próprio Foucault afirmava que talvez tudo o que ele falava podia ser uma besteira, pelo fato de ninguém saber do passado.(esse tipo de afirmação, os Foucaltianos dizem ser um diálogo com as obras de Heidegger).
Analisa fenômenos que passaram imperceptíveis aos olhos do historiador, analisa suas contradições, sua veracidade, analisa a vontade a luz de Nietzsche para explicar o que move o homem e a história.
Mas por que Foucault se emprenha tanto nessa filosofia? Bom, a resposta eu entendo, é que, além da tradição acadêmica, qual todos devem seguir sem um sentido claro para isso, como se fosse mais um fetiche expor um título acadêmico, Foucault quer mostrar com isso, a potencialidade de novas descobertas do ser histórico e da moral e realização humana diante da estrutura da filosofia moderna do qual Heidegger sempre apontou que “a filosofia esqueceu do problema do ser”.
Mas o tema principal de Foucault, e sua própria proposta de discussão da filosofia do seu tempo é, uma liberação sexual dos homossexuais e heterossexuais e a descoberta da potencialidade da vontade humana no mundo.
Concluindo esse breve e audaz texto, ao meu ver, a filosofia serve para encontrar o caminho da realização humana, investigar as possibilidades da felicidade e aplica-la na sociedade, surgindo assim, as formas de Estado e sua ideologia como formas de atingir uma realização de ideal ético metafício. E por acaso, essa busca da realização, esse ideal máximo não foi sempre um problema da filosofia? Então, a busca sempre foi a mesma e nada original significante, senão apenas uma diferença de postura(ética) e linguagem.
Cada filósofo de sua época, entendo, tentou recapitular os entendimentos do estudo do ser, coloca-los na linguagem da época, bem como introduzir a filosofia, novos entes desvelados pela episteme(ciência), ou até mesmo para reconduzir a sociedade a um pensamento racional diante de uma aparente volta da superstição ao modo de ver o mundo da sociedade.
Emanuel Kant, por exemplo, que é esse homem? Qual a finalidade de anos a fio estudando e escrevendo sobre filosofia? Ora, apesar de seu estímulo própria para descobrir as respostas e se libertar da ilusão, Kant escreve principalmente para proteger o cristianismo, em particular a cosmogonia protestante e pietista do Universo.
A obra de Kant, como disse, era uma forma de justificar a visão cristã, diante do ateísmo e agnosticismo cada vez mais crescente, como fizera Santo Agostinho, mais de mil anos atrás, contra os pagãos.
O pensamento tomista já não abarcava a cosmogonia e nem conseguia derrubar as novas descobertas dos humanistas. Era necessário que kant interviesse, e com seu genial sistema filosófico.
Baruch Espinoza, por sua vez, via como Kant, um Universo matemático e lógico. E por isso mesmo, não conseguia conceber um Deus pensante.
Enfim, se analisarmos cada filósofo, perceberemos que eles pensam os mesmos problemas da eternidade, substância, fenômeno e lógica da mesma forma, usando desses axiomas para discutir questões fenomenológicas de sua época.
Um filósofo polêmico de se analisar é Michael Foucault. Bom, entendo que Foucault não é um filósofo em si, mas um filósofo da história, ou um historiador das mentalidades, como diriam alguns, ou um desconstrucionista, para outros.
Foucault só trata dos fenômenos históricos, de uma forma Weberiana e Heideggeriana, com pinceladas de Nietzsche.
Foucault tenta desvendar a história, usando da fenomenologia de Heidegger, e tentar ter um conhecimento hipotético do passado do qual não se pode saber, senão sempre imaginado.
Ele desconstroi o conhecimento, preceitos morais, relativiza tudo o que se imaginava coerente, para deixar margem a uma nova coerência, se possível. Em seus escritos, o próprio Foucault afirmava que talvez tudo o que ele falava podia ser uma besteira, pelo fato de ninguém saber do passado.(esse tipo de afirmação, os Foucaltianos dizem ser um diálogo com as obras de Heidegger).
Analisa fenômenos que passaram imperceptíveis aos olhos do historiador, analisa suas contradições, sua veracidade, analisa a vontade a luz de Nietzsche para explicar o que move o homem e a história.
Mas por que Foucault se emprenha tanto nessa filosofia? Bom, a resposta eu entendo, é que, além da tradição acadêmica, qual todos devem seguir sem um sentido claro para isso, como se fosse mais um fetiche expor um título acadêmico, Foucault quer mostrar com isso, a potencialidade de novas descobertas do ser histórico e da moral e realização humana diante da estrutura da filosofia moderna do qual Heidegger sempre apontou que “a filosofia esqueceu do problema do ser”.
Mas o tema principal de Foucault, e sua própria proposta de discussão da filosofia do seu tempo é, uma liberação sexual dos homossexuais e heterossexuais e a descoberta da potencialidade da vontade humana no mundo.
Concluindo esse breve e audaz texto, ao meu ver, a filosofia serve para encontrar o caminho da realização humana, investigar as possibilidades da felicidade e aplica-la na sociedade, surgindo assim, as formas de Estado e sua ideologia como formas de atingir uma realização de ideal ético metafício. E por acaso, essa busca da realização, esse ideal máximo não foi sempre um problema da filosofia? Então, a busca sempre foi a mesma e nada original significante, senão apenas uma diferença de postura(ética) e linguagem.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Aforismos de Albert Einstein
-A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras.
-A realidade é uma ilusão, porém persistente
-Os axiomas éticos são encontrados e testados não muito diferentemente dos axiomas da ciência. A verdade aparece com o teste da experiência
-A ciência, como um todo, não é nada mais do que um refinamento do pensar diário
-O que um peixe sabe sobre a água na qual nada a vida inteira?
-Em momentos de crise a imaginação é mais importante que o conhecimento.
-Se a minha teoria da relatividade estiver correta, a Alemanha dirá que sou alemão, e a França, que sou cidadão do mundo. Mas se eu estiver errado, a França sustentará que sou alemão, e a Alemanha garantirá que sou judeu
-Quem entra em contato com a Física quântica sem se espantar, sem ficar perplexo, é porque nada entendeu
-No campo daqueles que procuram a verdade, não existe nenhuma autoridade humana. Todo aquele que se fizer de magistrado encontrará imediatamente a risada dos deuses
-Existem apenas duas coisas infinitas - o Universo e a estupidez humana. E não tenho tanta certeza quanto ao Universo
-O segredo da criatividade é saber esconder suas fontes
-O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos
-Penso 99 vezes e não descubro a verdade. Paro de pensar, mergulho em profundo silêncio, e eis que a Verdade me é revelada
-Sou extremamente religioso, porém não acredito num Deus que se preocupe com as necessidades do homem. O meu Deus é o mesmo do grande Baruch Espinosa
O sentido da filosofia de Platão
Depois do meu texto “o problema da entropia do universo”, alguém parou para pensar nessas questões? Alguém pensou seriamente sobre a eternidade?
As hipóteses lógicas são muitas, e isso é filosofia.
Fiquei pensando no que Platão quis dizer com seu trabalho. O que poderia pensar um filósofo adepto aos círculos dos místicos Pitagóricos?
Platão não muda a tradição filosófica. Ele faz todas as hipóteses com uma rigorosidade lógica. Não esquece dos princípios axiomáticos como substância e idéias eternas.
Na relação entre o Uno e as partes, ele disse que nosso mundo é uma decadência do que é perfeito, e de que tudo no nosso mundo percebido é uma meia visão do universo, e quando pensamos, nos lembramos do que é eterno, que é um reflexo do mundo das idéias ou mundo perfeito. Podemos ver a perfeição no mundo através de uma forma de meditação, que é a fricção de quatro sentidos(nao me lembro bem), que o transcende a eternidade e ao mundo das idéias. Podemos perceber isso no mito da caverna e na teoria da reminiscência, onde pensar é recordar.
Para Platão, seguindo a doutrina pitagórica da transmigração das almas, quando uma pessoa morre, se eleva ao mundo perfeito, e retorna reencarnado, como se decaisse a esse mundo como se aqui fosse a morte de um mundo perfeito. E este mundo perfeito, é inferior a um mundo superior a ele, e assim ao infinito.
As hipóteses lógicas são muitas, e isso é filosofia.
Fiquei pensando no que Platão quis dizer com seu trabalho. O que poderia pensar um filósofo adepto aos círculos dos místicos Pitagóricos?
Platão não muda a tradição filosófica. Ele faz todas as hipóteses com uma rigorosidade lógica. Não esquece dos princípios axiomáticos como substância e idéias eternas.
Na relação entre o Uno e as partes, ele disse que nosso mundo é uma decadência do que é perfeito, e de que tudo no nosso mundo percebido é uma meia visão do universo, e quando pensamos, nos lembramos do que é eterno, que é um reflexo do mundo das idéias ou mundo perfeito. Podemos ver a perfeição no mundo através de uma forma de meditação, que é a fricção de quatro sentidos(nao me lembro bem), que o transcende a eternidade e ao mundo das idéias. Podemos perceber isso no mito da caverna e na teoria da reminiscência, onde pensar é recordar.
Para Platão, seguindo a doutrina pitagórica da transmigração das almas, quando uma pessoa morre, se eleva ao mundo perfeito, e retorna reencarnado, como se decaisse a esse mundo como se aqui fosse a morte de um mundo perfeito. E este mundo perfeito, é inferior a um mundo superior a ele, e assim ao infinito.
Uma coisa que me intriga é a noção de movimento em Platão, (Apesar de minha pouca leitura, e aceito um aditivo e críticas dos platônicos), de que tudo na visão de Platão está na eternidade. Mas como assim? Parece que Nietzsche também disse isso, mais de 2 mil anos depois, como no eterno retorno e das possibilidades que já aconteceram.
Na eternidade, hipoteticamente, todas as possibilidades já aconteceram. O movimento nada mais é do que mais uma idéia do homem, uma meia visão do que consegue perceber nesse mundo. O homem não consegue com plenitude.
Nisso, o filósofo ou qualquer pessoa que transcende ao mundo superior, pode ver o futuro, pois na eternidade, onde não existe passado o presente e nem o futuro, onde o tempo é diferente ao nosso, o futuro hipotéticamente já aconteceu, pois na eternidade, o tempo não é o problema, nunca houve um início e o que é sempre existiu.
Para Platão, ele talvez não estivesse interessado em prever o futuro como pensam os cartomantes, mas abrir os olhos dos gregos para um crescimento espiritual, se posso assim dizer, um desenvolvimento ético e moral, o equilíbrio da alma, contra a ilusão dos sentidos, a cegueira do orgulho e as paixões desenfreadas, como desequilíbrio e o esquecimento, para que o homem não caia cada vez mais na loucura dos mundos inferiores a este. Ele propões que o homem descubra a eternidade dento de si, e se lembre da idéais perfeitas que lhe transcendam ao mundo perfeito, onde tudas as possibilidades já aconteceram, referente a esse mundo, pois tudo aqui, nada mais é do que um reflexo do que já é.
Na eternidade, hipoteticamente, todas as possibilidades já aconteceram. O movimento nada mais é do que mais uma idéia do homem, uma meia visão do que consegue perceber nesse mundo. O homem não consegue com plenitude.
Nisso, o filósofo ou qualquer pessoa que transcende ao mundo superior, pode ver o futuro, pois na eternidade, onde não existe passado o presente e nem o futuro, onde o tempo é diferente ao nosso, o futuro hipotéticamente já aconteceu, pois na eternidade, o tempo não é o problema, nunca houve um início e o que é sempre existiu.
Para Platão, ele talvez não estivesse interessado em prever o futuro como pensam os cartomantes, mas abrir os olhos dos gregos para um crescimento espiritual, se posso assim dizer, um desenvolvimento ético e moral, o equilíbrio da alma, contra a ilusão dos sentidos, a cegueira do orgulho e as paixões desenfreadas, como desequilíbrio e o esquecimento, para que o homem não caia cada vez mais na loucura dos mundos inferiores a este. Ele propões que o homem descubra a eternidade dento de si, e se lembre da idéais perfeitas que lhe transcendam ao mundo perfeito, onde tudas as possibilidades já aconteceram, referente a esse mundo, pois tudo aqui, nada mais é do que um reflexo do que já é.
O pensamento de Platão tem a mesma forma dos ritos místico-sacerdotais, e como numa religião, ele propõe um Estado teo-transcendental(república de Platão), para salvar as almas e as conduzir novamente a sua origem, a eternidade e a felicidade. O Estado proposto por Platão seria de reis filósofos. Homens que ao reencarnarem nesse mundo, escolheram tomar da água do não esquecimento "Aletheia", quando estiveram no jardim do mundo perfeito, e com isso, maior discernimento do que seja perfeito, sendido com a meditação intelectual(se posso chamar assim) ao contato com o cósmos. Os homens que tomam a água do esquecimento, retornam a esse mundom esquecidos das idéias eternas, porque almejam poder a ambição nesse mundo. A seleção desses reis filósofos se daria num elaborado processo de seleção, desde a infância, onde os mestres já reconheceriam, através da sensibilidade para a música e os esportes, uma consciência, uma lembrança mais terna do que já é eternamente perfeito, no mundo das idéias transcendentais.
Se compararmos esse pensamento, notaremos uma semelhança enorme com os sacerdotes do Egito, dos druidas, do pensamento oriental, que apesar de míticos, possuem as primeiras noções da filsofia entre o Uno e as partes, e a transmutação.
É importante lembrar que, a filosofia de Platão estava voltada ao seu povo, e não uma carta aberta ao mundo, e o que os filósofos gregos romperam eram com os mitos primitivos gregos, mais rudimentares que os sistemas religiosos da mesopotâmia.
É importante lembrar também que, a maioria dos escritos de Platão se perderam, e por isso, é difícil delimitar o que Platão realmente quis dizer. Eu entendo que podemos complementar, pela intuição, já que os problemas filosóficos são sempre os mesmos, arquétipos como esse exposto nesse meu texto.
O pensamento platônico vai influenciar muitos outros filósofos, como santo Agostinho, que lhe da um teor dogmático a cosmogonia do cristianismo.
É importante lembrar que, a filosofia de Platão estava voltada ao seu povo, e não uma carta aberta ao mundo, e o que os filósofos gregos romperam eram com os mitos primitivos gregos, mais rudimentares que os sistemas religiosos da mesopotâmia.
É importante lembrar também que, a maioria dos escritos de Platão se perderam, e por isso, é difícil delimitar o que Platão realmente quis dizer. Eu entendo que podemos complementar, pela intuição, já que os problemas filosóficos são sempre os mesmos, arquétipos como esse exposto nesse meu texto.
O pensamento platônico vai influenciar muitos outros filósofos, como santo Agostinho, que lhe da um teor dogmático a cosmogonia do cristianismo.
Enfim, é tentando compreender o pensamento místico de Platão, é que vamos entender o pensamento de Aristóteles, muito mais prático, e o iniciador formal da tradição filosófica ocidental, com seus estudos e teorias da epistemologia, a própria fenomenologia, em busca também dos prazeres e felicidades nesse plano pelo, pelo que a percepção material pode nos proporcionar, além das virtudes postas para se viver bem enquanto sujeitos da existência. (Talvez disso, não vejo muita diferença entre Aristóteles e David Hume).
Aristóteles nunca negou os problemas remetentes da eternidade, como a substância e o motor imóvel, mas ele, ao contrário de Platão, sugere que a filosofia seja menos calçada na incerteza e relativização dos conceitos do mundo, a uma rigorosidade maior a epistemologia e a percepção humana, imersa no Devir, como já propunha Heráclito, e o entendimento que o entendimento do Uno nunca será possível(motor imóvel que está fora to tempo, mas que movimento o cósmos sem que se de conta de nós, e nós do motor imóvel).
Aristóteles nunca negou os problemas remetentes da eternidade, como a substância e o motor imóvel, mas ele, ao contrário de Platão, sugere que a filosofia seja menos calçada na incerteza e relativização dos conceitos do mundo, a uma rigorosidade maior a epistemologia e a percepção humana, imersa no Devir, como já propunha Heráclito, e o entendimento que o entendimento do Uno nunca será possível(motor imóvel que está fora to tempo, mas que movimento o cósmos sem que se de conta de nós, e nós do motor imóvel).
O último homem da Terra
Alguém assistiu o filme dirigido por Francis Lawrence e estrelado por Will Smith “O último homem na Terra”? O filme trata de uma contaminação global por um vírus, originado uma pesquisa revolucionária no tratamento do câncer, mas aplicado prematuramente na sociedade. O vírus se alastra e tornasse mortífero. Os que sobrevime ao vírus, se tornam seres ultra-violentos e sensíveis a luz ultra-violeta, enquanto 1% da população imune a praga, tenta sobreviver aos ataques desses seres da noite.
Robert Neville(Will Smith), um cientista e único sobrevivente de uma praga biológica que assola e extermina todas as pessoas do mundo.De início bastante similar ao "O Último Homem da Terra", com a diferença que se passa em uma metrópole. A população já estava dizimada há dois anos, e Neville não é exatamente o único sobrevivente, mas sim o único sobrevivente não infectado do mundo.
Robert Neville(Will Smith), um cientista e único sobrevivente de uma praga biológica que assola e extermina todas as pessoas do mundo.De início bastante similar ao "O Último Homem da Terra", com a diferença que se passa em uma metrópole. A população já estava dizimada há dois anos, e Neville não é exatamente o único sobrevivente, mas sim o único sobrevivente não infectado do mundo.
Problematização Bio-ética
As empresas multinacionais, estados tem investindo pesado na pesquisa genética, em vírus, bactérias e outros micro-seres para a aplicação na sociedade para fins de otimização produtiva, como os transgênicos e desenvolvimento de remédios contra as principais doenças males.
Mas há críticas sérias referente a essas pesquisas, como na aplicação dos transgênicos, que pode polimerizar as plantas naturais, causando uma catástrofe natural.O mesmo pode acontecer com as pesquisas com vírus, onde algum vetor que é aparentemente revolucionário no tratamento de alguma moléstia pode desencadear uma catástrofe sem precedentes, tudo isso devido ao poço conhecimento que o homem possui das forças da natureza.
Não estou criticando a continuidade das pesquisas, contrariando a máxima da ciência de servir a humanidade. Estou criticando a postura do capitalismo, em sua ansiedade ávida por lucros, aplicar no mundo, conceitos parciais sobre fatos recém descobertos e imprevisíveis.Entendo que as descobertas devem ser dirigidas com prudência e muitas análises e testes e ampla discussão social. Mas enfim, sabemos que isso não vai acontecer.
Será que o mundo espera um apocalipse? Podemos intuir que o serviço Secreto de diversos países, possuem informações sobre ciência e do que está acontecendo realmente no mundo. O que poderá acontecer conosco?
Bom, o que os Estados estão fazendo para melhorar a vida da sociedade, se há essa preocupação? Será que há uma elite no poder das nações, conspirando e induzindo a sociedade para determinados fins?
Pela forma de como o mundo está governando o planeta hoje, intuímos que, ou o mundo tem seus governos completamente cegos, ou o mundo realmente está na mão de alguém.
Mas há críticas sérias referente a essas pesquisas, como na aplicação dos transgênicos, que pode polimerizar as plantas naturais, causando uma catástrofe natural.O mesmo pode acontecer com as pesquisas com vírus, onde algum vetor que é aparentemente revolucionário no tratamento de alguma moléstia pode desencadear uma catástrofe sem precedentes, tudo isso devido ao poço conhecimento que o homem possui das forças da natureza.
Não estou criticando a continuidade das pesquisas, contrariando a máxima da ciência de servir a humanidade. Estou criticando a postura do capitalismo, em sua ansiedade ávida por lucros, aplicar no mundo, conceitos parciais sobre fatos recém descobertos e imprevisíveis.Entendo que as descobertas devem ser dirigidas com prudência e muitas análises e testes e ampla discussão social. Mas enfim, sabemos que isso não vai acontecer.
Será que o mundo espera um apocalipse? Podemos intuir que o serviço Secreto de diversos países, possuem informações sobre ciência e do que está acontecendo realmente no mundo. O que poderá acontecer conosco?
Bom, o que os Estados estão fazendo para melhorar a vida da sociedade, se há essa preocupação? Será que há uma elite no poder das nações, conspirando e induzindo a sociedade para determinados fins?
Pela forma de como o mundo está governando o planeta hoje, intuímos que, ou o mundo tem seus governos completamente cegos, ou o mundo realmente está na mão de alguém.
Frijot Capra sugere que os governos do mundo estão sem rumos, pela falta de diálogo e a alienação e falhas da estrutura administrativa e burocratica, semelhante as prévias da Primeira Grande Mundial, em 1913.(citação minha).
Há diversas teorias conspiratórias, como Os Protocolos dos Sábios de Sião, os Illuminati, seita satãnica que prepara o mundo ao Aramagedon, da conspiração comunista Gramsciniana(como entendem Olavo de Carvalho).
O fim, ninguém sabe, e talvez, nunca chegaremos a saber o que se trama nos bastidores do poder. Mas que pode haver um risco sério a segurança do planeta, isso sim é de se pensar.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Aforismos meta-morais
Por Ivan Alcântara
SWAMI SRI YUKTESWAR: As obras sagradas são benéficas para estimular o desejo de realização interna (...) o estudo intelectual contínuo pode resultar em vaidade, falsa satisfação e conhecimento indigesto.
LAHIRI MAHASAYA: Meditação é a prática da percepção interna consciente de Deus. É a lembrança constante do Espírito transcendental.
BHAGAVAN KRISHNA: Com o auxílio da mente, o homem deve refinar-se ao invés de se degradar. A mente pode ser a melhor amiga da alma encarnada, mas também sua inimiga.JESUS
CRISTO: Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furam nem roubam.
SÃO JOÃO DA CRUZ: O caminho da vida é de muito pouco bulício e negociação, e requer mais mortificação da vontade que muito saber. O que tomar o mínimo das coisas e dos gostos, mais adiante andará.
LAHIRI MAHASAYA: Cada pessoa é responsável por sua vida interior, a qual é resultado dos próprios pensamentos, desejos, sentimentos e ideais de cada indivíduo.
JESUS CRISTO: Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.
PARAMAHANSA YOGANANDA: Por trás de cada rosa de prazer se esconde uma cascável de dor.
SWAMI SRI YUKTESWAR: Quando descansa pela prática da Kriya, o sistema nervoso é revigorado. Se o sistema nervoso obtiver diariamente esse descanso, o corpo físico também é vitalizado. Vida e morte recairão sob o controle do iogue que persevera na práticaq desse pranayama.
PARAMAHANSA YOGANANDA: Um santo foi um "pecador" que nunca desistiu.
RAMAKRISHNA: Mesmo que um homem coma carne de porco, se ama a Deus é bem-aventurado. Mas é desditoso aquele que, embora se alimente de azeite e de arroz, tem a mente submersa na luxúria e no ouro.
JESUS CRISTO: Guardai-vos escrupulosamente de toda avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas.
RAMAKRISHNA: Se hás de enlouquecer, enlouquece de amor a Deus, e não pelas coisas do mundo.
JESUS CRISTO: É pela constância que alcançareis a vossa salvação.
PARAMAHANSA YOGANANDA: Meditação é amizade com Deus.
JESUS CRISTO: Eu e o Pai somos Um.
RAMANA MAHARSHI: Proternar-se significa aquietar o ego, e isso implica juntar-se à fonte. Deus ou o Guru não se enganam com genuflexões, mesuras ou prosternações externas. Ele vê se o ego está ali ou não.
JESUS CRISTO CITA ISAÍAS NO VELHO TESTAMENTO.: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois Deuses?DEUS: Eu sou o Alfa e o Ômega. Aquele que é, que era e que vem, o Dominador!
RAMAKRISHNA: Tratar de explicar Deus depois de ter lido as escrituras, é como falar a outro sobre a cidade de Benares depois de a ter visto só no mapa.
JESUS CRISTO: O primeiro de todos os mandamentos: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças.
PARAMAHANSA YOGANANDA: Aquele que nos criou anseia pelo nosso amor. Ele quer que o ofereçamos espontaneamente, sem que Ele peça. Nosso amor é a única coisa que Deus não possui, a menos que queiramos concedê-lo a Ele.
SWAMI SRI YUKTESWAR: As obras sagradas são benéficas para estimular o desejo de realização interna (...) o estudo intelectual contínuo pode resultar em vaidade, falsa satisfação e conhecimento indigesto.
LAHIRI MAHASAYA: Meditação é a prática da percepção interna consciente de Deus. É a lembrança constante do Espírito transcendental.
BHAGAVAN KRISHNA: Com o auxílio da mente, o homem deve refinar-se ao invés de se degradar. A mente pode ser a melhor amiga da alma encarnada, mas também sua inimiga.JESUS
CRISTO: Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furam nem roubam.
SÃO JOÃO DA CRUZ: O caminho da vida é de muito pouco bulício e negociação, e requer mais mortificação da vontade que muito saber. O que tomar o mínimo das coisas e dos gostos, mais adiante andará.
LAHIRI MAHASAYA: Cada pessoa é responsável por sua vida interior, a qual é resultado dos próprios pensamentos, desejos, sentimentos e ideais de cada indivíduo.
JESUS CRISTO: Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.
PARAMAHANSA YOGANANDA: Por trás de cada rosa de prazer se esconde uma cascável de dor.
SWAMI SRI YUKTESWAR: Quando descansa pela prática da Kriya, o sistema nervoso é revigorado. Se o sistema nervoso obtiver diariamente esse descanso, o corpo físico também é vitalizado. Vida e morte recairão sob o controle do iogue que persevera na práticaq desse pranayama.
PARAMAHANSA YOGANANDA: Um santo foi um "pecador" que nunca desistiu.
RAMAKRISHNA: Mesmo que um homem coma carne de porco, se ama a Deus é bem-aventurado. Mas é desditoso aquele que, embora se alimente de azeite e de arroz, tem a mente submersa na luxúria e no ouro.
JESUS CRISTO: Guardai-vos escrupulosamente de toda avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas.
RAMAKRISHNA: Se hás de enlouquecer, enlouquece de amor a Deus, e não pelas coisas do mundo.
JESUS CRISTO: É pela constância que alcançareis a vossa salvação.
PARAMAHANSA YOGANANDA: Meditação é amizade com Deus.
JESUS CRISTO: Eu e o Pai somos Um.
RAMANA MAHARSHI: Proternar-se significa aquietar o ego, e isso implica juntar-se à fonte. Deus ou o Guru não se enganam com genuflexões, mesuras ou prosternações externas. Ele vê se o ego está ali ou não.
JESUS CRISTO CITA ISAÍAS NO VELHO TESTAMENTO.: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois Deuses?DEUS: Eu sou o Alfa e o Ômega. Aquele que é, que era e que vem, o Dominador!
RAMAKRISHNA: Tratar de explicar Deus depois de ter lido as escrituras, é como falar a outro sobre a cidade de Benares depois de a ter visto só no mapa.
JESUS CRISTO: O primeiro de todos os mandamentos: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças.
PARAMAHANSA YOGANANDA: Aquele que nos criou anseia pelo nosso amor. Ele quer que o ofereçamos espontaneamente, sem que Ele peça. Nosso amor é a única coisa que Deus não possui, a menos que queiramos concedê-lo a Ele.
Choice of Catastrophes
Choice of Catastrophes ou Escolha a Catástrofe no Brasil, é um livro de Isaac Asimov. Neste livro, são trabalhadas todas as formas apocalípticas que poderiam dar fim a raça humana ou a civilização, durante a existência do universo.
Asimov dividiu as Catástrofes em 5 graus diferentes. Enquanto as de 1° grau levam ao fim do universo como conhecemos, as de 5° grau levam o homem de volta a barbárie, sem que a vida seja extinta.
Asimov dividiu as Catástrofes em 5 graus diferentes. Enquanto as de 1° grau levam ao fim do universo como conhecemos, as de 5° grau levam o homem de volta a barbárie, sem que a vida seja extinta.
Catástrofe de 1° Grau
Se o universo como um todo, sofre-se uma mudança, de modo a se tornar letal a todo tipo de vida, então a humanidade também não poderia existir; isso seria algo que se poderia denominar "catástrofe do primeiro grau".
Se o universo como um todo, sofre-se uma mudança, de modo a se tornar letal a todo tipo de vida, então a humanidade também não poderia existir; isso seria algo que se poderia denominar "catástrofe do primeiro grau".
Juizo Final
Nesta parte, Asimov fala sobre como as religiões sempre apontaram um momento em que o "o céu cairia" e o universo se extinguiria para um novo começo. Ele aponta o fato de que algumas religiões ainda aguardam este momento.
Nesta parte, Asimov fala sobre como as religiões sempre apontaram um momento em que o "o céu cairia" e o universo se extinguiria para um novo começo. Ele aponta o fato de que algumas religiões ainda aguardam este momento.
Aumento da Entropia
Tudo no universo se move e funciona através da realização de trabalho, mas sempre de forma a fazer com que a matéria se espalhe mais pelo universo. Chegará um momento que a matéria estará tão dispersa que não será mais capaz de realizar trabalho e então tudo não mais existirá. A própria vida só existe como realização de trabalho, como acumulação de elementos ao invés de permitir que se espalhe.
Tudo no universo se move e funciona através da realização de trabalho, mas sempre de forma a fazer com que a matéria se espalhe mais pelo universo. Chegará um momento que a matéria estará tão dispersa que não será mais capaz de realizar trabalho e então tudo não mais existirá. A própria vida só existe como realização de trabalho, como acumulação de elementos ao invés de permitir que se espalhe.
Leia Mais
No Conto A Última Pergunta, Asimov trabalha exatamente este assunto, levando sempre o homem a perguntar se seria possível evitar que o universo tivesse este fim.
No Conto A Última Pergunta, Asimov trabalha exatamente este assunto, levando sempre o homem a perguntar se seria possível evitar que o universo tivesse este fim.
Contração
Existe a teoria que diz que antes de chegar ao estado de entropia máxima, a expansão do universo poderá não ter velocidade para vencer as próprias forças gravitacionais, de modo que desacelerará pouco a pouco, até começar a regredir. E por fim acabará por se contrair, até que todas as galáxias estejam novamente juntas, como antes do Big Bang, essa teoria é chamada de "Big Crunch", no português, Grande destruíção.
Existe a teoria que diz que antes de chegar ao estado de entropia máxima, a expansão do universo poderá não ter velocidade para vencer as próprias forças gravitacionais, de modo que desacelerará pouco a pouco, até começar a regredir. E por fim acabará por se contrair, até que todas as galáxias estejam novamente juntas, como antes do Big Bang, essa teoria é chamada de "Big Crunch", no português, Grande destruíção.
Catástrofe de 2° Grau
No 2° Grau, estão as catástrofes que permitem que o universo permaneça intacto, como um todo, mas que destroem o sol ou que faça com que ele mude suas características, não permitindo mais a vida ao seu redor.
No 2° Grau, estão as catástrofes que permitem que o universo permaneça intacto, como um todo, mas que destroem o sol ou que faça com que ele mude suas características, não permitindo mais a vida ao seu redor.
Colisões com o Sol
Durante a sua órbita em torno da galáxia, muitos astros poderiam esbarrar no sol. Mas por causa de seu grande tamanho, poucos são os corpos que realmente podem afetá-lo. Asimov diz que apenas um Buraco Negro, uma nuvem de Antimatéria ou a colisão com outra estrela poderia destruí-lo ou afetá-lo desta maneira. Ele alega também que as chances de qualquer uma destas coisas surgirem em seu caminho é quase nula.
Durante a sua órbita em torno da galáxia, muitos astros poderiam esbarrar no sol. Mas por causa de seu grande tamanho, poucos são os corpos que realmente podem afetá-lo. Asimov diz que apenas um Buraco Negro, uma nuvem de Antimatéria ou a colisão com outra estrela poderia destruí-lo ou afetá-lo desta maneira. Ele alega também que as chances de qualquer uma destas coisas surgirem em seu caminho é quase nula.
Morte do Sol
O sol, como qualquer outra estrela, queima combustível para poder liberar calor e luz. Acontece que seu combustível não é eterno e deverá acabar. Sendo uma anã branca, um pouco antes disto acontecer, o sol passará por um processo de expansão tão grande que engolirá Vênus e Mercúrio. Este imenso calor será o suficiente para acabar com a vida.
Assim ficará por mais alguns milhões de anos, depois irá expelir as suas camadas exteriores e em seu lugar ficará apenas um pequeno corpo que irradia calor e luz de forma tão minguante que não poderia ser visto da terra.
O sol, como qualquer outra estrela, queima combustível para poder liberar calor e luz. Acontece que seu combustível não é eterno e deverá acabar. Sendo uma anã branca, um pouco antes disto acontecer, o sol passará por um processo de expansão tão grande que engolirá Vênus e Mercúrio. Este imenso calor será o suficiente para acabar com a vida.
Assim ficará por mais alguns milhões de anos, depois irá expelir as suas camadas exteriores e em seu lugar ficará apenas um pequeno corpo que irradia calor e luz de forma tão minguante que não poderia ser visto da terra.
Catástrofe de 3° Grau
As Catástrofes de 3° Grau são aquelas que afetam apenas a terra, de modo que o Sistema Solar, a Galáxia e o Universo continuariam em seu percurso normal.
As Catástrofes de 3° Grau são aquelas que afetam apenas a terra, de modo que o Sistema Solar, a Galáxia e o Universo continuariam em seu percurso normal.
Catástrofe de 4° Grau
Se a raça humana for extinta, mas a vida na terra continuar por tempo indeterminado, tem-se uma Catástrofe de 4° Grau.
Se a raça humana for extinta, mas a vida na terra continuar por tempo indeterminado, tem-se uma Catástrofe de 4° Grau.
Catástrofe de 5° Grau
Em uma Catástrofe de 5° Grau, o universo, a galáxia e o sistema solar continuariam os mesmos. A vida e até os próprios seres humanos continuariam à existir. Entretanto, a civilização como conhecemos daria lugar a barbárie; a lei da selva voltaria a imperar sobre os homens.
Em uma Catástrofe de 5° Grau, o universo, a galáxia e o sistema solar continuariam os mesmos. A vida e até os próprios seres humanos continuariam à existir. Entretanto, a civilização como conhecemos daria lugar a barbárie; a lei da selva voltaria a imperar sobre os homens.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Choice_of_Catastrophes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"A entropia do Universo". Meu resumo que foi publicado no simpósio de filosofia da Unioeste - Campus Toledo, 2007
Muito se tem discutido na mídia e entre os meios científicos o esfriamento do universo, ou seja, sua entropia. Mas tal preceito se origina de um suposto início do universo, o Big-bang, já comentado pelo divulgador da ciência, Stephen Hawking. Mas há também, principalmente no campo da teoria de Einstein, os antigos problemas filosóficos sobre o tempo, o espaço e a matéria, principalmente, levando-se em conta, os axiomas como a eternidade, a infinitude e a existência.
Introduzo brevemente a concepção empirista do universo.Hawking, comenta, que no Big-Bang, uma energia condensada, num efeito em cadeia, explode, e nessa extrema energia vetorial, subpartículas se fundem na formação dos elétrons e prótons, e estes se fundem numa estrutura maior, no átomo, na sua concepção mais elementar, no átomo de hidrogênio. Carl Sagan, físico Americano, diz que, os átomos pesados foram formados dentro do interior de 'Supernovas', estrelas muito grandes, formadas pela concentração de hidrogênio, atraídos pela força da gravidade e eletrônica, assim como as outras estrelas.
Entropia, para Newton, é a segunda lei da termodinâmica que estuda a natureza dos movimentos. Para ele, todo movimento se dá um por uma diferença de potencial, qual uma força transfere sua força até seu esgotamento.
Porém, as teorias empíricas sobre o Universo, que usam o método de Euclides e Isaac Newton, possuem uma contradição nos eventos cósmicos, pelo fato de esquecer dos ‘axiomas’ da filosofia que sempre devem estar a priori de qualquer contemplação.
Os axiomas principais são: A eternidade, o infinito, a existência e a matemática.
Problematizando a questão da entropia do universo, os empíricos defendem a idéia de que o universo está esfriando desde sua primeira explosão e origem e tudo. Essa entropia causará o esfriamento, a inércia de tudo, o verdadeiro caos onde mais nada terá energia senão o nada.
Porém, isso é contraditório as concepções clássicas da filosofia. Por exemplo: Houve um início?Se houve um Big-Bang, quais foram as forças que o fizeram? E o que fez a força que fez a força do Big-Bang? Regrediríamos infinitamente a primeira causa, nos induzindo inevitavelmente a eternidade.
Na percepção da eternidade, tudo se torna uma dúvida de como as coisas são, e de que a teoria do esfriamento do universo é contraditória. Se o universo é eterno, quem fez o primeiro movimento? Ninguém o fez, porque simplesmente não o houve, as coisas se movimentam desde sempre. E por incrível que pareça, na eternidade, as coisas jamais pararam de se mexer, nunca entrando em entropia.
Mas como algo pode mover-se desde sempre? Isso nos conduz a uma contemplação que rompe com o matemático grego Euclides, como tinha proposto Einstein. Para este, o movimento é uma diferença de tempo, onde a velocidade dos eventos se tornam diferentes conforme sua energia, segundo a teoria da relatividade geral. Porém,a força motriz da diferença de tempo nunca se esgota, e isso não é uma questão mecânica de de razão, mas uma questão de aceitar a existência como é, como um ato de fé sobre a origem do movimento.
FONTES BIBLIOGRÁFICA: (UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO. HAWKING, STEPHEN), (O COLAPSO DOM UNIVERSO. ASIMOV, ISAAC), (EINSTEIN, O ENIGMA DO UNIVERSO. ROHDEN, HUBERTO).
José Saramago
"Nada é para sempre, dizemos, mas há momentos que parecem ficar suspensos, pairando sobre o fluir inexorável do tempo"
observação
Alguém está com dificuldade de compreender "o problema da entropia do universo"? Se sim, a resposta de tudo está na intuição cósmica particular de cada um.
Bom, sabendo que esse problema aparenta dificuldade para a maioria dos leitores, então agora entendo porque todos dizem que os escritos de Kant e Hegel são obscuros e confusos. rsrsrsrsr
Bom, sabendo que esse problema aparenta dificuldade para a maioria dos leitores, então agora entendo porque todos dizem que os escritos de Kant e Hegel são obscuros e confusos. rsrsrsrsr
sábado, 26 de janeiro de 2008
O mito e o sobrenatural
A mitologia é uma forma de explicação narrativa do universo, de forma temporal, e com uma lógica, com conceitos mágicos e sobrenaturais , que dizem sobre um início e a um fim do universo, sendo que cada conceito deve ser aceito e jamais questionado.
Mas o mito não é simplesmente uma classificação conceitual do universo, mas possui toda uma profundidade entre o mundo e a psique humana.
Quem começou a analisar profundamente a natureza do mito foi o médico Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, se posso assim dizer científicamente.
O mito está associado a cada emoção humana, em seus medos, ideais, frustrações, desejos, satisfações etc, em seus estereótipos, arquétipos, generalizaçõesa ao devir da cosmogonia mítica.
Por exemplo, na mitologia nórdica, o fogo é representado por um deus chamado Loki, o mais perverso dos deuses. Este, pratica atos perversos, colocando sempre os deuses de Asgard em apuros, sendo que, ao mesmo tempo, Loki colabora com os deuses para o alcance de diversos objetivos.
Entre os gregos, o fogo está associado com a civilização, quando o Tita Prometeu traz o fogo sagrado aos homens, lhes tirando da situação de selvageria como os outros animais. Mas Zeus, zangado por ser roubado algo unicamente dos deuses, confere ao fogo uma propriedade destrutiva, e junto com ele, o homem dá a mulher ao homem, que está, igual ao fogo, consome a vida do homem como seu celeiro, unico objeto que alivia a infinita insatisfação da mulher, que queima e descasata, o homem, seu escravo.
Analisando esse ente mítico, podemos perceber que, o elemento fofo queima e esquenta, sendo muito útil a sobrevivência e conforto do homem, mas se descuidado, pode queimar e destruir como se fosse uma entidade perversa.
Diante do fogo, os primitivos homens da idade dos metais e da Antigüidade descansaram sobre o fogo, seus medos e receios de pessoas de seu convívio social tidas como mau-carater, sendo que foi-se personalizado Loki como uma sublimação desse temor, bm como para os gregos, uma presente punição dos deuses.
Os homens antigos não distinguiam fantasia de realidade, o deus Loki, no caso, era o próprio inspirador do mau-caratismo, mas também, quando invocado, poderia ser muito útil, para esquentar e afugentar as feras.
Dentro da mesma cosmogonia nórdica, há outros deuses, como Wotan, o mais poderoso dos deuses, que reina em Asgard, e coordena a ação dos outros deuses.
Todos os deuses dessa mitologia, estão impressos os desejos humanos, como amor, raiva, beleza e coragem, sendo cada personagem mítico, invocado(como se fazem com os santos de hoje) para lhe dar sua energia. Dentro da mitologia grega, Apolo é invocado, pela sua sacerdotiza, para conter as forças e vapores caóticas vinda do Hades. Uma forma alegórica e mítica para entender o domínio da mente sobre o incosciente sempre misterioso e temido, dos homens.
Como disse antes, o mito explica a realidade sempre pelo sobrenatural. São sempre forças além do homem que regem as leis do mundo, e tais forças, sempre representam os desejos e frustrações humanas sublimadas na figura do mito, que, como uma crença, tais seres míticos poderiam realizar as vontades reprimidas e proteger contra seus temores.
No Brasil, um mito que permaneceu muito tempo entre o folclore, foi a “mula sem cabeça”. Esse mito, novamente representando o emocional do homem, representa o destino para aquelas mulheres que se envolvem com um Padre, recebendo um castigo divino a vagar como uma mula, sem cabeça.
Nesse mito da “mula sem cabeça” demonstra que, além da função de explicação da origem das coisas, a uma moral mítica que mantém a ordem do universo, contra atitudes que poderiam tirar a coordenação estabelecida por Deus ou pelos deuses.
Nisso tudo, podemos então imaginar as sociedades antigas, que ainda não descobriram a filosofia, a forma em que pensavam o universo e a vida em sociedade. Poucas sociedades antigas não foram teológicas. Tudo o que acontecia a sociedade, como uma praga a suas lavouras, enchentes, era interpretado como vontade dos deuses, e a desgraça, era acreditada, vinda da ira dos deuses pelo mal comportamento dos homens.
Surge então a noção de Estado, que além de organizar as forças da economia, regulava a vida moral pelo direito e a justiça, para agradar aos deuses e invocar, através da devoção dos fiéis, as suas graças.
Hoje em dia, a cosmogonia mítica não existe mais, pelo menos como doutrina dos Estados contemporâneos, que sustentam sua consciência na razão científica. Mas o povo humilde e ignorante ainda preserva seus mitos, principalmente os religiosos.
Um exemplo clássico de mito, é crer que um copo de água posto do registro de luz vai baixar o nível de consumo.
Outro mito muito acreditado são os espíritos encostos ou os demônios, como o Tranca rua, que dificulta as pessoas de arrumar emprego, o Zé Pelintra, responsável pelas pessoas com problemas de bebida, e tantos outras mais, que explicam a situação de desconforto das pessoas em sociedade. Para o perturbado por esses espíritos, eles procuram rituais divinos, os deuses que colocam a ordem no caos, oferecendo ofertas e devoção, para se reequilibrarem na ordem divina de felicidade que deus promete, como a própria razão do cosmos.
Então, a partir dessa compreensão da natureza do mito, e suas lendas passadas de geração em geração, formando os arquétipos culturais passado para outras culturas, formando os sincretismos culturais é que podemos perceber a mentalidade mítica.
Nisso também podemos perceber o advento da descoberta da filosofia, que marca a passagem do mito ao logos, do mágico para o racional, dos valores incostestáveis a fenomenologia.
termino por aqui, espero terem gostado.
Mas o mito não é simplesmente uma classificação conceitual do universo, mas possui toda uma profundidade entre o mundo e a psique humana.
Quem começou a analisar profundamente a natureza do mito foi o médico Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, se posso assim dizer científicamente.
O mito está associado a cada emoção humana, em seus medos, ideais, frustrações, desejos, satisfações etc, em seus estereótipos, arquétipos, generalizaçõesa ao devir da cosmogonia mítica.
Por exemplo, na mitologia nórdica, o fogo é representado por um deus chamado Loki, o mais perverso dos deuses. Este, pratica atos perversos, colocando sempre os deuses de Asgard em apuros, sendo que, ao mesmo tempo, Loki colabora com os deuses para o alcance de diversos objetivos.
Entre os gregos, o fogo está associado com a civilização, quando o Tita Prometeu traz o fogo sagrado aos homens, lhes tirando da situação de selvageria como os outros animais. Mas Zeus, zangado por ser roubado algo unicamente dos deuses, confere ao fogo uma propriedade destrutiva, e junto com ele, o homem dá a mulher ao homem, que está, igual ao fogo, consome a vida do homem como seu celeiro, unico objeto que alivia a infinita insatisfação da mulher, que queima e descasata, o homem, seu escravo.
Analisando esse ente mítico, podemos perceber que, o elemento fofo queima e esquenta, sendo muito útil a sobrevivência e conforto do homem, mas se descuidado, pode queimar e destruir como se fosse uma entidade perversa.
Diante do fogo, os primitivos homens da idade dos metais e da Antigüidade descansaram sobre o fogo, seus medos e receios de pessoas de seu convívio social tidas como mau-carater, sendo que foi-se personalizado Loki como uma sublimação desse temor, bm como para os gregos, uma presente punição dos deuses.
Os homens antigos não distinguiam fantasia de realidade, o deus Loki, no caso, era o próprio inspirador do mau-caratismo, mas também, quando invocado, poderia ser muito útil, para esquentar e afugentar as feras.
Dentro da mesma cosmogonia nórdica, há outros deuses, como Wotan, o mais poderoso dos deuses, que reina em Asgard, e coordena a ação dos outros deuses.
Todos os deuses dessa mitologia, estão impressos os desejos humanos, como amor, raiva, beleza e coragem, sendo cada personagem mítico, invocado(como se fazem com os santos de hoje) para lhe dar sua energia. Dentro da mitologia grega, Apolo é invocado, pela sua sacerdotiza, para conter as forças e vapores caóticas vinda do Hades. Uma forma alegórica e mítica para entender o domínio da mente sobre o incosciente sempre misterioso e temido, dos homens.
Como disse antes, o mito explica a realidade sempre pelo sobrenatural. São sempre forças além do homem que regem as leis do mundo, e tais forças, sempre representam os desejos e frustrações humanas sublimadas na figura do mito, que, como uma crença, tais seres míticos poderiam realizar as vontades reprimidas e proteger contra seus temores.
No Brasil, um mito que permaneceu muito tempo entre o folclore, foi a “mula sem cabeça”. Esse mito, novamente representando o emocional do homem, representa o destino para aquelas mulheres que se envolvem com um Padre, recebendo um castigo divino a vagar como uma mula, sem cabeça.
Nesse mito da “mula sem cabeça” demonstra que, além da função de explicação da origem das coisas, a uma moral mítica que mantém a ordem do universo, contra atitudes que poderiam tirar a coordenação estabelecida por Deus ou pelos deuses.
Nisso tudo, podemos então imaginar as sociedades antigas, que ainda não descobriram a filosofia, a forma em que pensavam o universo e a vida em sociedade. Poucas sociedades antigas não foram teológicas. Tudo o que acontecia a sociedade, como uma praga a suas lavouras, enchentes, era interpretado como vontade dos deuses, e a desgraça, era acreditada, vinda da ira dos deuses pelo mal comportamento dos homens.
Surge então a noção de Estado, que além de organizar as forças da economia, regulava a vida moral pelo direito e a justiça, para agradar aos deuses e invocar, através da devoção dos fiéis, as suas graças.
Hoje em dia, a cosmogonia mítica não existe mais, pelo menos como doutrina dos Estados contemporâneos, que sustentam sua consciência na razão científica. Mas o povo humilde e ignorante ainda preserva seus mitos, principalmente os religiosos.
Um exemplo clássico de mito, é crer que um copo de água posto do registro de luz vai baixar o nível de consumo.
Outro mito muito acreditado são os espíritos encostos ou os demônios, como o Tranca rua, que dificulta as pessoas de arrumar emprego, o Zé Pelintra, responsável pelas pessoas com problemas de bebida, e tantos outras mais, que explicam a situação de desconforto das pessoas em sociedade. Para o perturbado por esses espíritos, eles procuram rituais divinos, os deuses que colocam a ordem no caos, oferecendo ofertas e devoção, para se reequilibrarem na ordem divina de felicidade que deus promete, como a própria razão do cosmos.
Então, a partir dessa compreensão da natureza do mito, e suas lendas passadas de geração em geração, formando os arquétipos culturais passado para outras culturas, formando os sincretismos culturais é que podemos perceber a mentalidade mítica.
Nisso também podemos perceber o advento da descoberta da filosofia, que marca a passagem do mito ao logos, do mágico para o racional, dos valores incostestáveis a fenomenologia.
termino por aqui, espero terem gostado.
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