No universo, existem paradoxos, axiomas e dilemas. Mas como eu os entendo? Bom, para começar, a coisas que independem do meu entendimento. Elas são o que são, isso são axiomas. Paradoxos são axiomas mas sem sentido ontológico. Por exemplo, a eternidade, tudo saiu dela, mas ela não saiu de lugar nenhum senão dela mesma. Como entender que tudo que existe Não teve causa? Como entender a natureza entrópica do tempo? Não há resposta, é um paradoxo, e devemos apenas aceitar que existimos.
Há o axioma da existência do universo, há o paradoxo sobre seu funcionamento, mas há o dilema que é a natureza transcendental das particularidades do Uno eterno.
Mas a dois dilemas que parecem insolúveis, eu disse “parecem”devido a minha incapacidade intelectual que me limita e muito. São eles “EXISTE UMA CONSCIÊNCIA SUPREMA?” e “a alma é eterna?”.
O pleonasmo eternidade infinita, em si, pode ser chamado de Ente Supremo. É ente porque a eternidade representa um axioma, algo existente, mas que não é um ente particular comum, mas sim O Ente Supremo. Mas esse Ente Supremo significa uma consciência eterna, que se lembra e conjectura? Acho que esse dilema não pode ser facilmente respondida.
Infelizmente, a inúmeras respostas ilusoriamente falsas por parte de materialistas que em seu apego a luta contra a suposta superstição a Deus, dizem sem maiores delongas que de maneira nenhuma pode existir uma consciência suprema.
Afora esses, há a respostas de extremistas religiosos que afirmam a existência da consciência suprema, porém não calçado na lógica, mas em crendices dogmáticas que lhes ajudam a aceitar a realidade não-transcendente contra a inquietação filosófica.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
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