domingo, 27 de janeiro de 2008

"A entropia do Universo". Meu resumo que foi publicado no simpósio de filosofia da Unioeste - Campus Toledo, 2007



Muito se tem discutido na mídia e entre os meios científicos o esfriamento do universo, ou seja, sua entropia. Mas tal preceito se origina de um suposto início do universo, o Big-bang, já comentado pelo divulgador da ciência, Stephen Hawking. Mas há também, principalmente no campo da teoria de Einstein, os antigos problemas filosóficos sobre o tempo, o espaço e a matéria, principalmente, levando-se em conta, os axiomas como a eternidade, a infinitude e a existência.
Introduzo brevemente a concepção empirista do universo.Hawking, comenta, que no Big-Bang, uma energia condensada, num efeito em cadeia, explode, e nessa extrema energia vetorial, subpartículas se fundem na formação dos elétrons e prótons, e estes se fundem numa estrutura maior, no átomo, na sua concepção mais elementar, no átomo de hidrogênio. Carl Sagan, físico Americano, diz que, os átomos pesados foram formados dentro do interior de 'Supernovas', estrelas muito grandes, formadas pela concentração de hidrogênio, atraídos pela força da gravidade e eletrônica, assim como as outras estrelas.
Entropia, para Newton, é a segunda lei da termodinâmica que estuda a natureza dos movimentos. Para ele, todo movimento se dá um por uma diferença de potencial, qual uma força transfere sua força até seu esgotamento.
Porém, as teorias empíricas sobre o Universo, que usam o método de Euclides e Isaac Newton, possuem uma contradição nos eventos cósmicos, pelo fato de esquecer dos ‘axiomas’ da filosofia que sempre devem estar a priori de qualquer contemplação.
Os axiomas principais são: A eternidade, o infinito, a existência e a matemática.
Problematizando a questão da entropia do universo, os empíricos defendem a idéia de que o universo está esfriando desde sua primeira explosão e origem e tudo. Essa entropia causará o esfriamento, a inércia de tudo, o verdadeiro caos onde mais nada terá energia senão o nada.
Porém, isso é contraditório as concepções clássicas da filosofia. Por exemplo: Houve um início?Se houve um Big-Bang, quais foram as forças que o fizeram? E o que fez a força que fez a força do Big-Bang? Regrediríamos infinitamente a primeira causa, nos induzindo inevitavelmente a eternidade.
Na percepção da eternidade, tudo se torna uma dúvida de como as coisas são, e de que a teoria do esfriamento do universo é contraditória. Se o universo é eterno, quem fez o primeiro movimento? Ninguém o fez, porque simplesmente não o houve, as coisas se movimentam desde sempre. E por incrível que pareça, na eternidade, as coisas jamais pararam de se mexer, nunca entrando em entropia.
Mas como algo pode mover-se desde sempre? Isso nos conduz a uma contemplação que rompe com o matemático grego Euclides, como tinha proposto Einstein. Para este, o movimento é uma diferença de tempo, onde a velocidade dos eventos se tornam diferentes conforme sua energia, segundo a teoria da relatividade geral. Porém,a força motriz da diferença de tempo nunca se esgota, e isso não é uma questão mecânica de de razão, mas uma questão de aceitar a existência como é, como um ato de fé sobre a origem do movimento.

FONTES BIBLIOGRÁFICA: (UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO. HAWKING, STEPHEN), (O COLAPSO DOM UNIVERSO. ASIMOV, ISAAC), (EINSTEIN, O ENIGMA DO UNIVERSO. ROHDEN, HUBERTO).

3 comentários:

Unknown disse...

Parabéns ao autor. É uma seara que requer muita coragem e ousadia. Discorrer sobre o tema em questão pode nos remeter numa visita incessante aos pensadores positivistas. Esta senda é o caminho do fio da navalha. Contudo, é admirável ver que no Oeste do Paraná um jovem de dedicação rigorosa caminha por esta senda. James

Anônimo disse...

Acho que voce devia estudar termodinâmica.

Anônimo disse...

Obrigado por Blog intiresny