quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A relação intuitiva da alma com a moral



Na filosofia, desde os gregos a Kant e outros metafísicos se aceita como postulado verdadeiro que a moral se fundamenta em leis universais a priori inseridas no espírito.
Essa idéia é criticada principalmente entre alguns filósofos e sociólogis do pensamento contemporâneo, onde consideram a moral uma construção histórico social.

Tenho relutancia com a interpretação desses autores devido a considerações metafísicas no qual o próprio Nietzsche levanta no seu conceito de Eterno Retorno.

Ora. Tudo volta a acontecer, tudo já foi e será para sempre. Essa visão cíclica de Nietzsche atordoando a visão escatológica judaico-cristã alicerçada em dogmas e supertições do que a verdade espiritual propriamente dita.

O que eu quero dizer é que a alma, ou melhor, o indívíduo, por exemplo, eu mesmo, ou tu, é uma entidade formada por forças que nos afzem como cultura, espaço e matéria que por sua vez são feitos de outras entidades. Mas essas entidades que compôe outras entidades e mostrando o seu sentido a faculdade da razão é por sua vez sentida por categorias como peso, cor, tamanho, forma, densidade, temperatura etc.

No universo, há um número finito de categorias que formam o ser. Por exemplo, quantas formas de combinação podem se alternar a sério A,B,C,D? Ora dezesseis vezes: B,A,C,D ; C,A.B,D etc.

Logo, nós, ou, eu e tu, esse computador, somos formados por série dessas categorias. Esse computador por exemplo: é quadrado, é preto, é duro, liso, tem um peso de uns 4 quilos e um sentido captado pela minha razão que é computar dados.

Logo, nós somos assim. Mesmo que venhamos a morrer, nossa idéia permanesse no abstrato por toda a eternidade voltando a ser no tempo.

E mais, se somos eternos quanto imagem. Estivemos em todas as dimensões morais do universo. Conhecemos o mal e o bem. Conhecemos a perfeição. e nossa condição nessa vida é de esquecimento da verdade contemplada na eternidade.

Nós podemos nos aperfeiçoar, não numa questão apenas de evolução, mas de uma forma de aprender intuitivamente da eternidade a moral. Logo, pela inspiração espiritual podemos nos tornar perfeitos ou sentir o que os homores de nossa intimidade, atravéz da meditação, conduzir nossa vida ao rumo da existencia.

Só queria dixar claro que não digo que existe um ponto de chegada, pois como haveria um ponto final no infinito. Pela minha intuição, na nossa jornada intuitiva das reminiscencias da perfeição, o que vale é a trajetória vivida, sentindo cada humor, cada inspiração que nos revela dimensões associadadas a reminiscencia eternamente vivida.

Acredito que esse último paragrafo possui sentido ontológico se analisarmos o conceito matemático dos fractais. Como se puzessemos dois espelhos de frente e vissemos os infinitos reflexos deles mesmos. Isso é um fractal e os desdobramentos da reminiscencia e nosa relação intuitiva com Deus.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo texto Cosmo.

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