domingo, 20 de novembro de 2011

A formação da idéia do Estado constitucional russo e a crítica de Dostoiévisky







Segundo o filósofo e professor Luiz Felipe Pondé que realizou estudos em Dostoievisky, esse autor só pode ser compreendido em sua intimidade se meditarmos no sentido da teologia. Faço nesse textos algumas consideraçoes próprias acerca de Pondé, Dostoievsky e a história:




Desde o nacionalismo russo formado desde as guerras napoleônicas sob a harmonia de Tchaikovisky a influencia ocidental na Rússia desde nos países do leste europeu a não se deu somente na nobreza, mas sim, a partir do século das luzes, o pensamento dos filósofos contratualistas que inspiravam liberais, democratas e revolucionários.
Com o crescimento da burguesia e a riqueza que produzia, o Czar e a nobreza virão uma boa chance de tirar o atraso da Rússia feudal a um padrão mínimo da idéia da cultura ocidental. A partir desse momento, o país contraiu muitos empréstimos da Alemanha e da Inglaterra para a formação de um parque industrial, construções de ferrovias e usinas de eletricidade. Nesse ínterim da influencia política dos liberais, pleiteavam por um Império constitucional, como nos moldes da Inglaterra em seu país governado por um Czar Absolutista.
Também surgiu movimentos revolucionários camponeses no qual Trotsky fazia parte na juventude e movimentos anarquistas do qual Lênin participou também na juventude. Esses movimentos, que lutavam por inúmeras causas sociais inclusive aquelas acreditadas por Marx em seu manifesto Comunista.

Essa efervescência cultural criou uma série de artistas, por exemplo, se manifestou em Dostoievisky, que criticando o espírito revolucionário por considera-lo estúpido por ser promovido por intelectuais que atuam em pensamentos que mal-digeriram para transformar uma sociedade em princípios que eles acham o mais conveniente para superar o sofrimento da trama da vida ao qual consideram o cristianismo como o respnsável pela alienação ao sofrimento do mundo. Dostoievisky diz que esses pensadores separam o homem da natureza, dotando-o de um constante ressentimento e a uma vida sem sentido de viver e sem valores transcendentais a que recorrer e descansar a alma.

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