quinta-feira, 12 de março de 2009

Considerações sobre Isaac Newton

A filosofia se divide em duas grandes linhas, a dos místicos e a dos epistemólogos. Os primeiros discípulos conscientes ou inconscientes de Platão e os pitagóricos, e outros, da área de Aristóteles e Euclides.

Na Idade Moderna, com Descartes, um dos filósofos mais incompreendidos da história, lança os fundamentos da interpretação do mundo, análises e regras do método de como conhecer corretamente(Ao meu ver, em nenhuma diferença com a metafísica de Aristóteles).

O Aristotelismo entra com força na Europa, afastando os místicos cristãos sobre a influência do neo-platônico Sto. Agostinho.

Apesar das considerações místicas ainda serem bastante pertinentes, o mundo preferiu esquecer seus postulados em favor das proezas metafísicas da epistemologia.

Na Inglaterra da Época de Isaac Newton, a coisa não era diferente. Os ingleses aspiravam por mais fundamentos experimentais para finalidades práticas do que elucrubações místicas, surge o empirismo, se opondo a racionalidade quase platônica cartasiana.

Ora, Newton era Alquimista, e como tal, estava na ordem dos místicos e com certeza, na intimidade não compactuava com os dogmas cristãos ou qualquer outro sistema de crendices.

Porém, foi ele que ditou postulou as leis da física nas bases de Euclides, desprezando todos os mistérios que envolvem a entropia do Universo.

Newton, chefe do tesouro real e outros títulos políticos, da a entender a nós que seu trabalho se concentrava em resultados práticos a serem usados por seus país, deixando para de lado as reflexões sobre o Uno, que bem disse David Hume, se não podemos saber sobre a origem, então não importa perguntar sobre ele.

A física de Newton porém ganhou adeptos no mundo inteiro devido as proezas da ciência. Mas essa, enfim, encontrou seu limite diante as descobertas da física quântica que novamente retoma os problemas da filosofia grega antiga, no qual devemos escolher entre Aristóteles ou Platão.

Mas o mundo não está preparado filosoficamente a entender o mundo a luz da filosofia. O mundo está doente, histérico, insano em crendices, em postulados mal-entedidos, mal digeridos sobre método científico. O mundo produz conhecimento, mas não sabe exatamente o que produz.

A humanidade está tão insana que os conceitos científicos que são verdades transitórias valem quase como um dogma religioso. É proibido questionar os fundamentos da ciência. Por exemplo, é proibido questionar a viagem do homem a Lua. É proibido dizer que existem curas pelo poder da fé.

Sabe, pessoal, antes de estudarmos ciência, devemos estudar Aristóteles, e antes desse, Platão. Devemos conhecer as críticas de Aristóteles a Platão. Aí sim, poderemos fazer ciência e pensarmos a sua possibilidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

"A humanidade está tão insana que os conceitos científicos que são verdades transitórias valem quase como um dogma religioso. É proibido questionar os fundamentos da ciência."

Troque "ciência" por "economia" e terás a motivação porque eu posso discordar da política de juros do Lula.

Percebo que teu blog é mesmo um lugar de "verdades inteiras"

Anônimo disse...

Mais um fanático da religião marxista?