Desde a expansão do Império Romano com Julio Cesar, o exército se torna profissional, e um número enorme de funcionários públicos trabalham para manter coeso o Império. Diante disso, o modo de produção romana que se baseava no escravismo, obteve um número considerável de trabalhadores pagos como os soldados e burocratas, o que fez o império ter uma quantidade enorme de ouro circulante na economia, que naquela época, não dispunha de potencialidade produtiva e nem meios de transportes rápidos e eficientes. Isso naturalmente fez inflação e problemas sérios de abastecimento e ordem pública. O imperador Diocleciano aproximadamente por 280 D.c, realizou reformas como a extensão dos exércitos e mudanças na administração como a divisão administrativa de dois Impérios interligados, bem como reformas sociais como a instauração das Guildas que eram instituições ligadas diretamente ao Imperador que controlavam a inflação e protegiam a economia dos especuladores, porém exercidas por um número limitado de pessoas e de transmissão hereditária, e a instauração dos domínios rurais, onde o camponês não poderia mais sair da terra, sendo ele juridicamente pertencente a terra, com a intenção de não comprometer o abastecimento de alimentos e proteger seus preços as oscilações e especulações. Com a paz Romana instaurada principalmente pelo Imperador Teodósio acerca de 390 D.c., há uma falta crônica de escravos no Império, conduzindo a uma inflação latente e angustiante. Nessa época, o Império absorve a mão de obra para os germânicos do norte que trabalhavam por salários mais baixos. A igreja no período de Teodósio também assumiu os instrumentos administrativos do Império, já que o Imperador era católico fervoroso e confidente do Papa Atanásio. Nessas condições, os povos germânicos que eram vizinhos do império Romano, entram em hordas em seus domínios fugindo dos avanços dos Hunos, porém o império não teve tanto poder de resposta devido a insatisfação popular com a miséria, e a população germânica muitas vezes serem neutras com a invasões. Após o colapso do Império no final do século V, os povos bárbaros redefinem o mapa da Europa, sendo que as instituições romanas continuaram em vigência e ajudando os novos governantes a admistrarem seus domínios. As guildas e as vilas romanas continuaram, sendo posteriormente chamadas de feudos, com o tratado de Vérdum em 843, onde os feudos são passados hereditariamente para as famílias aristocráticas nobres que auxiliam os reis a governarem. Com o ressurgimento das cidades e de um comercio mais dinâmico em meados do humanismo, os velhos problemas de inflação começaram a retornar, mas só não tendo problemas mais sérios devidos as pestes e morticídios generalizados e posteriormente a evacuação para as Américas. Enfim, no início da Idade moderna, as guildas estavam em plena atividade e entrando em choque com a nobreza, iniciando seus atritos. É importante observar que o problema da inflação e especulação era algo tangível ainda. Isso nos induz a perceber que os pensadores do humanismo e da modernidade não diferiam essêncialmente dos escravistas da antiguidade como Platão, Aristóteles e pensadores romanos. O mundo só vai mudar drasticamente mesmo com a revolução industrial, onde o instituto da escravidão deixará de ser necessária as condições econômicas até então, e o fim do feudalismo em si.
O Feudalismo irá existir como instituição no Sagrado Império até seu colapso institucional após a guerra dos 30 anos, e mantendosse em seu muribundo governo no chamado Império Austro-Húngaro tendo a confederação Germânica ao norte(ainda em estado feudal) emancipado devido a unificação alemã promovida pelo governo da Prússia, como também na Itália e Rússia, no que importa na Europa. Nas demais nações européias, o feudalismo acabou devido as reformas burguesas e a instauração contínua do liberalismo Laíz-faire, até sua grande crise de 1873 onde os fundamentos burgueses são questionados em suas bases e a formulação de reformas reacionárias de antigos contratualistas absolutistas.
sábado, 22 de agosto de 2009
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